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sábado, 20 de fevereiro de 2016

SEGUNDA AUDIÊNCIA JUBILAR: MISERICÓRDIA É EMPENHO CONCRETO

Na segunda audiência jubilar dedicada ao tema “misericórdia e empenho” o Papa Francisco, dirigindo-se aos milhares de fiéis e peregrinos presentes, falou do Jubileu da Misericórdia como uma verdadeira oportunidade para entrar em profundidade no mistério da bondade e do amor de Deus.
“Neste tempo de Quaresma somos convidados a viver de maneira coerente a nossa fé com um estilo de vida que exprima a misericórdia do Pai, um empenho que somos chamados a assumir para oferecermos a todos os que encontramos o sinal concreto da proximidade com Deus”, disse o Papa.

Vida do cristão

Sobre o significado do empenho na vida do cristão, Fracisco fez uma pergunta: “O que é o empenho? E o que significa comprometer-se? Quando me comprometo, isso significa que assumo uma responsabilidade, uma tarefa para com alguém; e significa também o estilo, a atitude de fidelidade e dedicação, de atenção particular com a qual eu realizo esta tarefa. Todos os dias somos convidados a realizar com empenho as coisas que fazemos: na oração, no trabalho, no estudo, mas também no desporto, nas atividades livres.”
O Santo Padre prosseguiu dizendo que antes de tudo, Deus também empenhou-se com todos, criando o mundo e mantendo-O vivo apesar das muitas tentativas de arruiná-lo. “Mas sobretudo empenhou-se dando-nos Jesus, que é o empenho extremo que Deus assumiu connosco, pois como diz São Paulo, ‘não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós'”.

Empenho de Deus

No Evangelho, é possível notar como se manifesta o empenho de Deus para com a humanidade. O Papa explica que em Jesus, Deus empenhou-se de maneira completa para restituir esperança aos pobres, àqueles que não tinham dignidade, aos estrangeiros, os doentes, os prisioneiros e aos pecadores que Ele acolhia com bondade.
“Em tudo isto, Jesus era uma expressão viva da misericórdia do Pai. Jesus acolhia com bondade os pecadores, amava-os e mudava-lhes o coração”.
Partindo deste amor misericordioso com que Jesus exprimiu o empenho de Deus, disse ainda Francisco, também nós podemos e devemos corresponder ao seu amor com o nosso empenho, sobretudo nas situações de maior necessidade e onde há mais sede de esperança, como por exemplo, com as pessoas abandonadas, os trazem graves deficiências, os doentes mais graves, os moribundos, os que não são capazes de exprimir a sua gratidão.
“Em todas estas realidades nós trazemos a misericórdia de Deus através de um empenho de vida, que é testemunho da nossa fé em Cristo”, sublinhou Francisco.

Esperança

E o Papa diz ainda que há esperança de que este Jubileu possa ajudar a “nossa” mente e o “nosso” coração a tocar com a mão o empenho de Deus com cada um de, para podermos transformar a vida em um empenho de misericórdia para com todos.
Aos peregrinos de língua portuguesam o Papa dirigiu as seguinte palavras: “Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha saudação fraterna para todos vós. Ao realizardes esta peregrinação jubilar, que Deus vos abençoe com uma grande coragem para abraçardes diariamente a vossa cruz e um vivo anseio de santidade para iluminardes com a esperança a cruz dos outros irmãos. Conto com as vossas orações por mim. Bom caminho da Quaresma.”

Saudação

Em seguida o Francisco saudou cordialmente, entre outros, os membros da Federação Italiana das Associações de Doadores de Sangue e a Associação das sociedades de mútuo socorro, com o augúrio de que o Jubileu da misericórdia seja para todos uma oportunidade para redescobrir a importância da fé e difundir na vida quotidiana a beleza do amor de Deus por cada um de nós.
A concluir o Santo Padre dirigiu um pensamento particular aos jovens, os doentes e recém-casados: “Próxima segunda-feira é a festa da Cátedra do Apóstolo Pedro, dia de comunhão especial dos crentes com o Sucessor de São Pedro e com a Santa Sé.
Este evento, neste Ano Santo, será também dia de jubileu para a Cúria Romana, que trabalha diariamente ao serviço do povo cristão. Exorto-vos a perseverar na oração pelo meu ministério universal, e agradeço-vos pelo vosso empenho na edificação diária da comunidade eclesial”. E a todos o Papa Francisco deu a sua bênção.

MENSAGEM


ORAÇÃO DE SÃO SEBASTIÃO


SÁBADO DA 1ª SEMANA - QUARESMA

1ª Leitura – Dt 26, 16-19

Tu serás um povo consagrado ao Senhor, teu Deus.
Leitura do Livro do Deuteronômio 26, 16-19 Moisés dirigiu a palavra ao povo de Israel e lhe disse:
16 Hoje, o Senhor teu Deus te manda
cumprir esses preceitos e decretos.
Guarda-os e observa-os
com todo o teu coração e com toda a tua alma..
17 Tu escolheste hoje o Senhor para ser o teu Deus,
para seguires os seus caminhos,
e guardares seus preceitos, mandamentos e decretos,
e para obedeceres à sua voz.
18 E o Senhor te escolheu, hoje, para que sejas para ele
um povo particular, como te prometeu,
a fim de observares todos os seus mandamentos.
19 Assim ele te fará ilustre entre todas as nações que criou,
e te tornará superior em honra e glória,
a fim de que sejas o povo santo do Senhor teu Deus,
como ele disse’.
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 118, 1-2. 4-5. 7-8 (R. 1b)

R. Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo!
1 Feliz o homem sem pecado em seu caminho, *
que na lei do Senhor Deus vai progredindo!
2 Feliz o homem que observa seus preceitos, *
e de todo o coração procura a Deus! R.4 Os vossos mandamentos vós nos destes, *
para serem fielmente observados.
5 Oxalá seja bem firme a minha vida *
em cumprir vossa vontade e vossa lei! R.7 Quero louvar-vos com sincero coração, *
pois aprendi as vossas justas decisões.
8 Quero guardar vossa vontade e vossa lei; *
Senhor, não me deixeis desamparado! R.

Evangelho – Mt 5,43-48

Sêde perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5,43-48 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
43 Vós ouvistes o que foi dito:
‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’
44 Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos
e rezai por aqueles que vos perseguem!
45 Assim, vos tornareis filhos
do vosso Pai que está nos céus,
porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons,
e faz cair a chuva sobre justos e injustos.
46 Porque, se amais somente aqueles que vos amam,
que recompensa tereis?
Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa?
47 E se saudais somente os vossos irmãos,
o que fazeis de extraordinário?
Os pagãos não fazem a mesma coisa?
48 Portanto, sede perfeitos
como o vosso Pai celeste é perfeito.’
Palavra da Salvação.

Reflexão – Mt 5, 43-48

Um dos valores mais determinantes da nossa vida é a justiça, mas na maioria das vezes deixamos de lado a justiça de Deus para viver a justiça dos homens, fundamentada na troca de valores e não na gratuidade de quem de fato ama. Quem ama verdadeiramente reconhece que Deus é amor e tudo o que somos e temos vem dele, como prova desse amor gratuito. Assim, as nossas atitudes não podem ser determinadas pelas diferentes formas de comportamento das pessoas que nos rodeiam, mas pelo amor gratuito de Deus que deve fazer com que sejamos capazes de superar toda forma de vingança em nome da justiça e procurar dar a nossa contribuição para que o mundo seja cada vez melhor.
Fonte: CNBB

HOJE É O DIA DE SANTO EUQUÉRIO

O bispo francês Euquério foi um grande defensor da Igreja em seu tempo. Defensor não só de seus conceitos e dogmas, mas também dos seus bens, que tanto atraíam os poderosos.
Euquério nasceu em Órleans, na França, e recebeu disciplina e educação cristã desde o berço. Assim que a idade o permitiu, entrou para o mosteiro de Lumièges, às margens do rio Sena. Seus sete anos de atuação ali foram marcados pela autopenitência que, de tão severa, chegava a lembrar os monges eremitas do Oriente. Esse período fez dele o candidato natural à sucessão do bispo de sua cidade natal. Humilde, Euquério tentou recusar, mas foram tantos os pedidos de seus irmãos de hábito e do povo em geral, que acabou aceitando.
Seu bispado foi marcado pelo respeito às tradições e à disciplina. Euquério chegou a enfrentar o rei francês Carlos Martel, que pretendia se apossar de bens da Igreja, dirigindo-lhe censuras graves, como faria a qualquer outra ovelha de seu rebanho, se fosse necessário. O rei, apesar de precisar dos bens para aumentar as finanças e continuar a guerra contra os sarracenos muçulmanos, deixou de lado sua intenção. Entretanto, tramou a transferência do bispo, para afastá-lo de sua querida cidade de Órleans.
Euquério foi transferido para Colônia, na Alemanha, aonde também conquistou o respeito e o carinho do povo e do clero. Então o vingativo rei conseguiu que fosse mandado para mais longe, Liège. Ele viveu seis anos no exílio e passou seus últimos dias no convento de São Trondom. O bispo Euquério morreu no dia 20 de fevereiro de 738 e suas relíquias permaneceram guardadas na igreja desse convento, na diocese de Mastrichiti. O seu culto se perpetua pela devoção dos fiéis tanto na França, quanto na Alemanha e em todo o mundo cristão. Sua festa litúrgica se dá no dia de sua morte.
A Igreja também celebra neste dia a memória dos Santos: Santo Ulrico e Santo Eleutério.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

CANTALAMESSA: SILÊNCIO SOBRE ESPÍRITO SANTO ATENUA CARÁTER TRINITÁRIO DA LITURGIA

O Papa Francisco e a Cúria Romana ouviram, nesta sexta-feira (19/02), na Capela Redemptoris Mater, no Vaticano, a primeira pregação da Quaresma feita pelo frei capuchinho Raniero Cantalamessa.
Na pregação intitulada “A adoração em Espírito e verdade. Reflexão sobre a Constituição Sacrosanctum Concilium” o religioso frisou que após o Concílio Vaticano II houve um despertar do Espírito Santo. “Ele não é mais ‘o desconhecido’ na Trindade. A Igreja tornou-se mais consciente de sua presença e de sua ação”, disse.
O papel do Espírito Santo
Segundo o religioso, “se há uma área em que a teologia e a vida da Igreja Católica foi enriquecida nestes 50 anos de pós-concílio, é certamente a relacionada ao Espírito Santo”, mas ressalta que “existem vazios e lacunas a serem preenchidos, em especial, sobre o papel do Espírito Santo. Já tomava nota desta necessidade São João Paulo II, quando, por ocasião do XVI centenário, em 1981, do concílio ecumênico de Constantinopla, escrevia em sua Carta Apostólica, a seguinte afirmação”:
“Todo o trabalho de renovação da Igreja, que o Concílio Vaticano II tão providencialmente propôs e iniciou […] não pode ser realizado a não ser no Espírito Santo, isto é, com a ajuda da sua luz e do seu poder “.
A Constituição conciliar Sacrosanctum concilium, sobre a Sagrada Liturgia, “nasce da necessidade, sentida por um longo tempo e por muitos, de uma renovação das formas e ritos da liturgia católica. A partir deste ponto de vista, os seus frutos foram muitos e, no conjunto, benéficos para a Igreja”.
Espírito, protagonista escondido
Segundo Cantalamessa, o Espírito Santo permanece ainda um pouco escondido em relação às Pessoas da Santíssima Trindade. Um problema encontrado no texto conciliar sobre a renovação litúrgica:
“Toda celebração litúrgica é, por ser obra de Cristo sacerdote e do seu Corpo que é a Igreja, ação sagrada por excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja ”.
“Nós indivíduos ou atores da liturgia, hoje, somos capazes de perceber uma lacuna nesta descrição”, disse o frei ao Papa e à Cúria Romana. “Os protagonistas aqui realçados são dois: Cristo e a Igreja. Falta alguma alusão ao lugar do Espírito Santo. Também no resto da Constituição, o Espírito Santo nunca é sujeito de um discurso direto, só nomeado aqui e ali, e sempre oblíquo.”
A liturgia como obra do Espírito Santo
“Se a liturgia cristã é o exercício da função sacerdotal de Jesus Cristo, a melhor maneira de descobrir a sua natureza, é ver como Jesus exerceu a sua função sacerdotal em sua vida e em sua morte. A tarefa do sacerdote é oferecer ‘orações e sacrifícios’ a Deus. Agora sabemos que era o Espírito Santo que colocava no coração do Verbo feito carne o grito “Abba”! que encerra toda a sua oração. Lucas observa explicitamente quando escreve: “Naquela mesma hora Jesus exultou de alegria no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra…”. A própria oferta do seu corpo em sacrifício na cruz aconteceu, segundo a Carta aos Hebreus, “em um Espírito eterno”, isto é, por um impulso do Espírito Santo. O silêncio sobre o Espírito Santo, inevitavelmente, atenua o caráter trinitário da liturgia.
Cantalamessa deu algumas “orientações práticas para o nosso modo de viver a liturgia e fazer que com ela execute uma das suas principais tarefas, que é a santificação das almas”.
Espírito e oração de adoração
“O Espírito Santo não autoriza a inventar novas e arbitrárias formas de liturgia ou modificar de própria iniciativa aquelas existentes. Ele é o único, no entanto, que renova e dá vida a todas as expressões da liturgia”, disse ele.
“O Espírito Santo vivifica especialmente a oração de adoração que é o coração de toda oração litúrgica. A sua peculiaridade deriva do fato de que é o único sentimento que podemos alimentar somente e exclusivamente pelas pessoas divinas”.
Espírito e oração de intercessão
“O Espírito Santo intercede por nós e nos ensina a interceder pelos outros. A intercessão é uma componente essencial da oração litúrgica. Em toda a sua oração, a Igreja não faz outra coisa a não ser interceder: por si mesma e pelo mundo, pelos justos e pelos pecadores, pelos vivos e pelos mortos. Também esta é uma oração que o Espírito Santo quer animar e confirmar”.
“A oração de intercessão é, portanto, agradável a Deus, porque é livre de egoísmo, reflete mais de perto a gratuidade divina e está de acordo com a vontade de Deus, que quer que todos os homens sejam salvos”, concluiu Cantalamessa.
Por Rádio Vaticano

IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS PADROEIRA DO MUNICÍPIO DE CRUZETA-RN

IGREJA MATRAZ DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS PADROEIRA DO MUNICÍPIO DE CRUZETA NA REGIÃO DO SERIDÓ

IGREJA FUNDADA EM 1921 

VATICANO: FRANCISCO PROPÕE TRABALHO DE INTEGRAÇÃO DOS DIVORCIADOS QUE VOLTARAM A CASAR

Exortação do Papa após o Sínodo da Família está a ser concluída

Lisboa, 18 fev 2016 (Ecclesia) - O Papa adiantou hoje aos jornalistas que a sua exortação apostólica, com as conclusões do Sínodo da Família, está a ser concluída e defende um “trabalho de integração” dos divorciados que voltaram a casar.
“Integrar na Igreja não significa comungar, porque eu conheço católicos recasados que vão à igreja uma ou duas vezes por ano [e dizem]: «Eu quero comungar», como se fosse uma honorificência”, explicou aos jornalistas, durante o voo de regresso a Roma, após a visita de seis dias a Cuba e ao México.
Para Francisco, neste trabalho de integração “todas as portas estão abertas”, mas não é possível dizer que “de agora em diante” todos vão poder comungar.
“Isso seria ferir os cônjuges, o casal, porque não lhes permitiria fazer esse caminho de integração”, advertiu.
Neste contexto, evocou o testemunho de um casal mexicano, casados civilmente porque a mulher é divorciada, que falou durante o encontro com as famílias, na segunda-feira.
Humberto e Cláudia falaram diante do Papa sobre um dos temas que tem sido mais debatido desde o Sínodo dos Bispos sobre a família: "Não podemos aceder à Eucaristia, mas podemos comungar através do irmão em necessidade".
Segundo Francisco, “os dois eram felizes”.
“A sua integração ficou por ali, se houver algo mais, o Senhor irá dizer-lhes. Mas é um caminho, uma estrada”, precisou.
O Papa adiantou que o documento pós-sinodal vai retomar a reflexão sobre a “pastoral das famílias feridas”, bem como sobre a “preparação para o matrimónio”.
“Para um Sacramento que é para toda a vida, 3-4 conferências…”, lamentou.
Francisco acrescentou que outro capítulo “muito interessante” será dedicado ao tema da “educação dos filhos”, da falta de tempo dos pais.
“A palavra-chave que o Sínodo usou e que eu vou retomar é ‘integrar’ na vida da Igreja as famílias feridas, as famílias de recasados, mas não devemos esquecer-nos de pôr as crianças no centro. São as primeiras vítimas, seja das feridas, seja das condições de pobreza”, realçou.
OC

6ª-FEIRA DA 1ª SEMANA - QUARESMA

1ª Leitura – Ez 18,21-28

Será que eu tenho prazer na morte do ímpio?
Não desejo, antes, que mude de conduta e viva?
Leitura da Profecia de Ezequiel 18,21-28 Assim fala o Senhor:
21 Se o ímpio se arrepender de todos os pecados cometidos,
e guardar todas as minhas leis,
e praticar o direito e a justiça,
viverá com certeza e não morrerá.
22 Nenhum dos pecados que cometeu será lembrado contra ele.
Viverá por causa da justiça que praticou.
23 Será que eu tenho prazer na morte do ímpio?
– oráculo do Senhor Deus.
Não desejo, antes, que mude de conduta e viva?
24 Mas, se o justo se desviar de sua justiça e praticar o mal,
imitando todas as práticas detestáveis feitas pelo ímpio,
poderá fazer isso e viver?
Da justiça que ele praticou,
nada mais será lembrado.
Por causa da infidelidade e do pecado que cometeu,
por causa disso morrerá.
25 Mas vós andais dizendo:
‘A conduta do Senhor não é correta`.
Ouvi, vós da casa de Israel:
É a minha conduta que não é correta,
ou antes é a vossa conduta que não é correta?
26 Quando um justo se desvia da justiça,
pratica o mal e morre,
é por causa do mal praticado que ele morre.
27 Quando um ímpio se arrepende da maldade que praticou
e observa o direito e a justiça,
conserva a própria vida.
28 Arrependendo-se de todos os seus pecados,
com certeza viverá;
não morrerá.
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 129, 1-2. 3-4. 5-6. 7-8 (R. 3)

R. Se levardes em conta nossas faltas,
quem haverá de subsistir?
1 Das profundezas eu clamo a vós, Senhor,*
2 escutai a minha voz!
Vossos ouvidos estejam bem atentos*
ao clamor da minha prece! R.3 Se levardes em conta nossas faltas,*
quem haverá de subsistir?
4 Mas em vós se encontra o perdão,*
eu vos temo e em vós espero. R.
5 No Senhor ponho a minha esperança,*
espero em sua palavra.
6 A minh’alma espera no Senhor*
mais que o vigia pela aurora. R.
7 Espere Israel pelo Senhor,*
pois no Senhor se encontra toda graça e copiosa redenção.
8 Ele vem libertar a Israel*
de toda a sua culpa. R.

Evangelho – Mt 5,20-26

Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5,20-26 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
20 Se a vossa justiça não for maior
que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus,
vós não entrareis no Reino dos Céus.
21 Vós ouvistes o que foi dito aos antigos:
‘Não matarás!
Quem matar será condenado pelo tribunal’.
22 Eu, porém, vos digo:
todo aquele que se encoleriza com seu irmão
será réu em juízo;
quem disser ao seu irmão: ‘patife!’
será condenado pelo tribunal;
quem chamar o irmão de ‘tolo’
será condenado ao fogo do inferno.
23 Portanto, quando tu estiveres levando
a tua oferta para o altar, e ali te lembrares
que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa a tua oferta ali diante do altar,
e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão.
Só então vai apresentar a tua oferta.
25 Procura reconciliar-te com teu adversário,
enquanto caminha contigo para o tribunal.
Senão o adversário te entregará ao juiz,
o juiz te entregará ao oficial de justiça,
e tu serás jogado na prisão.
26 Em verdade eu te digo: dali não sairás,
enquanto não pagares o último centavo.
Palavra da Salvação.

Reflexão – Mt 5, 20-26

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça.
Fonte: CNBB

HOJE É O DIA DE SÃO GABINO

Gabino nasceu na Dalmácia, atual Bósnia , numa família da nobreza romana cristã, radicada naquele território. Na idade adulta, ele foi viver em Roma com a intenção de se aproximar da Igreja, mesmo sabendo dos sérios riscos que correria. Nesta cidade, ele se tornou senador e se casou. Com a morte da esposa, Gabino decidiu ser padre. Transformou sua casa numa igreja, consagrou a jovem filha Suzana, à Cristo, e a educou com a ajuda do irmão Caio, que já era sacerdote. Juntos, eles exerciam o apostolado em paz, convertendo pagãos, ministrando a comunhão e executando a santa missa, enfim fortificando a Igreja neste período de trégua das perseguições.
Segundo os registros encontrados, Gabino e os familiares, eram aparentados do imperador Diocleciano. Assim, quando o soberano desejou ter a filha de Gabino como nora, não conseguiu. Enviou até mesmo um emissário para convencer a jovem, que não cedeu, decidida a se manter fiel à Cristo, sendo apoiada pelo pai e o tio Caio, que fora eleito papa, em 283. O imperador ficou mais irritado do que já estava, devido as tensões que circundavam o Império Romano em crescente decadência. Decretou a perseguição mais severa registrada na História do Cristianismo, apontado como causador de todos os males. O parentesco com o soberano de nada serviu, pois o final foi trágico para todos.
Quando começou esta perseguição, verificamos pelos registros encontrados que o padre Gabino, não mediu esforços para consolar e amparar os cristãos escondidos. Enfrentou com serenidade o perigo, andando quilômetros e quilômetros a pé, indo de casa em casa, de templo em templo, animando e preparando, os fiéis para o terrível sacrifício que os aguardava. Montanhas, vales, rios, florestas, nada o impedia nesta caminhada para animar os aflitos. Foram várias as missas rezadas por ele em catacumbas ou cavernas secretas, onde ministrava a comunhão aos que seriam martirizados. Finalmente foi preso, junto com a filha, que também foi sacrificada.
Gabino foi torturado, julgado e como não renegou a fé, foi condenado à morte por decapitação. Antes da execução, o mantiveram preso numa minúscula cela sem luz, onde passou fome, sede e frio, durante seis meses, quando foi degolado em 19 de fevereiro de 296, em Roma.
Ele não foi um simples padre, mas sim, um marco da fé e um símbolo do cristianismo. No século V, sua antiga casa, que havia sido uma igreja secreta, tornou-se uma grande basílica. Em 738, o seu culto foi confirmado durante a cerimônia de traslado das relíquias de São Gabino, para a cripta do altar principal desta basílica, onde repousam ao lado das de sua santa filha.
No século XV, a basílica foi inteiramente reformada pelo grande artista e arquiteto Bernini, sendo considerada atualmente uma das mais belas existentes na cidade do Vaticano. A sua festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.

PREGAÇÕES DA QUARESMA NO ESPÍRITO DO CONCÍLIO

“O Concílio Vaticano II, cinquenta anos depois. Uma revisitação do ponto de vista espiritual”, é o tema das pregações da Quaresma 2016 para a Cúria Romana, a cargo do frei capuchinho Raniero Cantalamessa. O primeiro encontro é hoje, 19, na Capela Redemptoris Mater, na presença do Papa Francisco. [Na foto, uma pregação em 2015.]
Concílio Vaticano II, 50 anos depois
O pregador da Casa Pontifícia explicou ao L’Osservatore Romano que o 50º aniversário de conclusão do Concílio Vaticano II “é também a circunstância que inspirou no Papa Francisco a ideia do Ano Jubilar da Misericórdia”. Já no período de Advento, o Pregador da Casa Pontifícia havia dedicado as meditações da sua pregação no Vaticano à Constituição Conciliar Lumen gentium (compiladas no livro “Dois pulmões, um único respiro. Oriente e Ocidente diante dos grandes mistérios da fé”, editado pela LEV). Para esta Quaresma foi proposto seguir nesta mesma linha, “colhendo – esclarece – alguns aspectos mais espirituais dos outros documentos conciliares”, com o objetivo também “de revisitar o Concílio à luz de seus frutos às vezes “inesperados”, como os definiu Bento XVI na sua última carta para a Quinta-feira Santa”.
Papa e Kirill
Nas pregações, encontrarão espaço também alguns temas de atualidade, como o recente encontro em Cuba entre o Papa Francisco e o Patriarca Kirill. Um acontecimento que será inserido “no contexto dos frutos do decretos sobre o ecumenismo”. O motivo – como explica o religiosos – é que “dediquei toda a pregação da Quaresma passada às relações entre a Igreja Católica e a ortodoxia”.
500 anos da Reforma
Em vista dos 500 anos da Reforma protestante, celebrado em 2017, o capuchinho dedicará uma meditação precisamente sobre o problema da unidade dos cristãos, comentando a Unitatis redintegratio. Uma tentativa de falar sobre o diálogo com outro grande interlocutor da Igreja Católica no compromisso ecumênico, ou seja, a comunidade da Reforma. Não faltará uma referência ao Documento conciliar Sacrosanctum concilium, sem entrar, no entanto, nos problemas advindos das reformas litúrgicas.
A Liturgia do Espírito
Padre Raniero Cantalamessa, fiel à linha das meditações, se ocupará daquilo que, na linha de Romano Guardini, “Joseph Ratzinger em seu livro chama “o espírito da liturgia””. Neste campo – observa o capuchinho – “a Constituição apresenta uma lacuna que será preenchida à luz dos desdobramentos que teve a teologia nos últimos anos, que diz respeito ao papel do Espírito Santo na Liturgia. Mais que do “espírito da liturgia”, falarei da “liturgia do Espírito”, isto é, do Espírito Santo como alma da liturgia.
Matrimônio e família
De fato, cada Constituição conciliar encontrará motivos de reflexão. O pregador se ocupará de cada documento, concentrando-se porém, sobre um aspecto particular, e evitando assim considerações genéricas. Em particular, inspirado na Gaudium et Spes, o Frei Cantalamessa que propor uma reflexão “sobre o matrimônio e família, à luz das grandes mudanças em andamento neste delicado campo da sociedade atual”. Não tratará, pelo contrário, de problemas pastorais específicos, sobre os quais, “depois dos dois Sínodos dos Bispos, somente o Papa tem o direito de acrescentar a sua palavra”. Um comentário será reservado, por outro lado, ao Ano Extraordinário da Misericórdia, que encontrará expressão em particular, na pregação da Sexta-feira Santa, enquanto “momento mais propício”, dado que a Igreja “celebra naquele dia o ápice da misericórdia de deus na história da salvação”.
Por Rádio Vaticano

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

PAPA FRANCISCO CHEGA A ROMA

O Papa Francisco chegou a Roma, nesta quinta-feira (18/02), às 14h57 locais, de retorno do México, onde realizou sua 12ª viagem apostólica internacional. O avião B787 de Aero Mexico aterrissou no Aeroporto romano de Ciampino, doze horas depois da partida de Ciudad Juarez, última etapa da visita do pontífice.
Na viagem o Papa encontrou os jornalistas, onde na coletiva respondeu às perguntas sobre diversos temas. Ao final, foi prestada uma homenagem ao Dr. Alberto Gasbarri, que se despede da missão de organizar as viagens pontifícias.
Como costuma fazer ao concluir suas viagens internacionais, Francisco foi até a Basílica Santa Maria Maior, centro de Roma, para agradecer a Salus Popoli Romani o bom êxito de sua viagem. O Papa depositou um buquê de rosas diante do ícone mariano, detendo-se por alguns minutos em oração silenciosa. Após, seguiu para o Vaticano.
Na última sexta-feira, houve o encontro, em Havana, Cuba, entre o Papa Francisco e o Patriarca russo, Kirill.
Por Rádio Vaticano

ORAÇÃO DE CONSAGRAÇÃO Á MÃE RAINHA


PREOCUPAÇÃO DA SANTA SÉ NA ONU: DIFUNDIR O ABORTO POR CAUSA DO ZIKA VÍRUS

Na reunião convocada pelo Presidente do Conselho Econômico e Social, da ONU, a Missão do Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas teve uma intervenção na terça-feira, 16 de fevereiro, ocasião em que foi avaliado o mais recente e mais envolvente problema social e sanitário: o vírus Zika.
O observador do Vaticano foi objetivo falou claro em sua intervenção: não aceita desculpas para “acabar com a vida de uma criança”.
Na ocasião, a delegação da Santa Sé manifestou sua solidariedade para com os governos da América Latina e toda a comunidade internacional na luta contra a emergência de saúde pública internacional provocada pelo vírus Zika.
Insistiu também para que sejam feitos todos os esforços para ajudar a região a deter a propagação do vírus e incentivou medidas que auxiliem o cuidado para com as pessoas afetadas, especialmente os pobres e vulneráveis, os idosos, as crianças e os deficientes.
Afirmou o representante do Vaticano: “Gostaríamos de chamar a atenção para o cuidado para com os pobres e vulneráveis, especialmente os idosos, as crianças e os deficientes que podem ter maior risco de contrair o vírus e menos probabilidades de ter acesso imediato a prevenção, informação e tratamento médico. Eles necessitam de nossa máxima atenção e não devemos deixá-los de lado”.
Zika vírus e microcefalia
As mulheres grávidas infectadas podem transmitir a doença aos seus bebês?
Essa pergunta gerou uma polêmica entre cientistas. Por isso, a Santa Sé mostrou que ainda não existem trabalhos científicos concludentes que conectem o vírus Zika com a microcefalia e a síndrome de Guillain-gradeei (transtorno que faz com que o sistema imunológico danifique o sistema nervoso) afirmando, então, por essa razão que a vigilância com relação à doença, ao em vez do pânico, deve guiar o caminho a seguir.
A promoção da abstinência, sublinhou o Vaticano, deve ser parte da resposta eficaz à possibilidade de transmissão do vírus da mãe infectada.
A Santa Sé manifestou também sua profunda preocupação pelo apelo de alguns funcionários do governo, assim como o Escritório das Nações Unidas do Alto Comissionado para os Direitos Humanos, para a liberalização das leis de aborto e o acesso aos remédios abortivos em toda a região: “Acabar com a vida de uma criança não é uma decisão preventiva”, denunciou o Vaticano.
“No contexto deste vírus, as mães grávidas e seus bebês estão entre os mais vulneráveis”, disse o Observador Permanente durante a reunião na ONU.
Por isso mesmo, “a suposta relação entre o Zika e a malformação dos bebês é uma grave preocupação e esta merece uma ação retificada da comunidade internacional”.
“É necessária uma melhor investigação a fim de determinar uma ligação entre o vírus, a microcefalia e a síndrome de Guillain-gradeei” embora “saibamos pela investigação e a informação atual que, felizmente, nem todas as mulheres grávidas que contraem o vírus correm o risco de que seus filhos nasçam com malformação”.
“Dadas as consequências potenciais na gravidez e na propagação da doença, é evidente que parte de uma resposta eficaz deve implicar a promoção da abstinência”, disse o Vaticano.
A Santa Sé recordou ainda que, “até a data, a transmissão do vírus foi comprovada principalmente através das picadas de mosquitos e poucas vezes de mãe para filho”.
Deste modo, o Vaticano defendeu que um diagnóstico de microcefalia, ou o medo a tal diagnóstico, não devem justificar uma sentença de morte, mas devemos solicitar a proteção e o cuidado de outros, de acordo com sua dignidade e a obrigação de “proteger toda a vida humana, sadia ou deficiente, com o mesmo grau de compromisso, sem esquecer de ninguém”.
“Estamos profundamente preocupados com o recente apelo feito por alguns funcionários do governo, assim como pelo Escritório do Alto Comissionado para os Direitos Humanos, a fim de liberar as leis de aborto e o acesso aos remédios abortivos como um meio para evitar o nascimento de crianças com malformação”.
“Deste modo, não só estão aumentando o acesso ao aborto e abortivos, uma resposta ilegítima a esta crise, mas também acaba com a vida de uma criança, o que fundamentalmente não é preventivo”, disse o representante na ONU.
Em vez disso, a Santa propaga a ideia de que “a promoção de uma política tão radical é a confirmação de um fracasso da comunidade internacional para deter a propagação da doença e para desenvolver e proporcionar às mulheres grávidas o tratamento médico que seus filhos necessitam, a fim de evitar o desenvolvimento de defeitos congênitos ou de suavizar seus efeitos e chegar ao fim da gestação”.
Por Gaudium Press

5ª-FEIRA DA 1ª SEMANA - QUARESMA

1ª Leitura – Est 4,17n.p-r.aa-bb.gg-hh

Não tenho outro defensor fora de ti, Senhor.
Leitura do Livro de Ester 4,17n.p-r.aa-bb.gg-hh Naqueles dias:
17n A rainha Ester,
temendo o perigo de morte que se aproximava,
buscou refúgio no Senhor.
17p Prostrou-se por terra
desde a manhã até ao anoitecer,
juntamente com suas servas, e disse:
17q ‘Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó,
tu és bendito.
Vem em meu socorro, pois estou só
e não tenho outro defensor fora de ti, Senhor,
17r pois eu mesma me expus ao perigo.
17aa Senhor, eu ouvi, dos livros de meus antepassados,
que tu libertas, Senhor, até ao fim,
todos os que te são caros.
17bb Agora, pois, ajuda-me, a mim que estou sozinha
e não tenho mais ninguém senão a ti, Senhor meu Deus.
17gg Vem, pois, em auxílio de minha orfandade.
Põe em meus lábios um discurso atraente,
quando eu estiver diante do leão,
e muda o seu coração para que odeie aquele que nos ataca,
para que este pereça com todos os seus cúmplices.
17hh E livra-nos da mão de nossos inimigos.
Transforma nosso luto em alegria
e nossas dores em bem-estar’.
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 137, 1-2a. 2bc-3. 7c-8 (R. 3a)

R. Naquele dia em que gritei,
vós me escutastes, ó Senhor!.
1 Ó Senhor, de coração eu vos dou graças,*
porque ouvistes as palavras dos meus lábios!
Perante os vossos anjos vou cantar-vos*
2a e ante o vosso templo vou prostrar-me. R.2b Eu agradeço vosso amor, vossa verdade,*
2c porque fizestes muito mais que prometestes;
3 naquele dia em que gritei, vós me escutastes*
e aumentastes o vigor da minha alma. R.
7c estendereis o vosso braço em meu auxílio*
e havereis de me salvar com vossa destra.
8 Completai em mim a obra começada;*
ó Senhor, vossa bondade é para sempre!
Eu vos peço: não deixeis inacabada*
esta obra que fizeram vossas mãos! R.

Evangelho – Mt 7,7-12

Todo aquele que pede, recebe. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7,7-12 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
7 Pedi e vos será dado! Procurai e achareis!
Batei e a porta vos será aberta!
8 Pois todo aquele que pede, recebe;
quem procura, encontra;
e a quem bate, a porta será aberta.
9 Quem de vós dá ao filho uma pedra,
quando ele pede um pão?
10 Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe?
11 Ora, se vós, que sois maus,
sabeis dar coisas boas a vossos filhos,
quanto mais vosso Pai que está nos céus
dará coisas boas aos que lhe pedirem!
12 Tudo quanto quereis que os outros vos façam,
fazei também a eles.
Nisto consiste a Lei e os Profetas.
Palavra da Salvação.

Reflexão – Mt 7, 7-22

A oração deve sempre estar vinculada com a prática da vontade do Pai. A nossa oração será ouvida e Deus nos concederá o bem que desejamos somente quando formos capazes de realizar o bem para com os nossos irmãos e irmãs. Sendo assim, Deus somente realizará por nós aquilo que nós queremos que ele nos faça quando formos capazes de realizarmos pelos nossos irmãos e irmãs aquilo que eles esperam de nós, pois estaremos com isso cumprindo a vontade de Deus e ele, como recompensa, cumprirá a nossa vontade.
Fonte: CNBB

HOJE É O DIA DE JOÃO DE FIESOLE OU FRA ANGÉLICO

Guido de Pietro, nasceu em 1387, na cidade de Mugelo, na Toscana, Itália. Até o final da juventude foi pintor de quadros na cidade de Florença, quando se decidiu pela vocação religiosa. Em 1417, ingressou na congregação de São Nicolau, onde permaneceu por três anos. Depois, junto com seu irmão Bento, foi para o convento dominicano de Fiesole, no qual se ordenou sacerdote adotando o nome de João.
A ação dos seus dons de santo e de artista, se desenvolveu de forma esplendida no clima de alta perfeição espiritual e intelectual, encontrado no convento. Assim pode fazer da pintura a sua principal obra evangelizadora, ao se tornar um Frade Predicador desta Ordem. Pela singeleza e genialidade de sua figura passou a ser chamado de “Beato Angélico” ou “Fra Angélico”, nome que ficou impresso inclusive no mundo das artes.
Este frade-pintor foi um dom magnífico feito por Deus para a Ordem, pois deu também um imenso auxílio financeiro aos co-irmãos, porque, obedecendo ao voto de pobreza, destinou à Ordem todos os seus ganhos como artista, que eram tão expressivos quanto a sua genialidade. A santa austeridade, os estudos profundos, a perene elevação da alma a Deus, mediante as orações contemplativas, apuraram o seu espírito e lhe abriram horizontes ocultos. Com este preparo e com seus mágicos pincéis, pode proporcionar a todos o fruto da própria contemplação, representando o mais sagrado dos poemas, a divina redenção humana pela Paixão de Jesus Cristo. As suas pinturas são uma oração que ressoa através dos séculos. Esta alma de uma simplicidade evangélica, soube viver com o coração no céu, se consagrando num incessante trabalho.
Entre 1425 e1438, viveu retirado, onde retomou o trabalho pintando os afrescos de quase todos os altares da igreja do convento de Fiesole. Depois foi a vez do convento de São Marcos, em Florença, onde deixou suas obras impressas nos corredores, celas, bibliotecas, claustros, ao longo de seis anos. A partir de 1445 foi para Roma, onde trabalhou para dois papas: Eugênio IV e Nicolau V. Este último, tentou consagrá-lo bispo de Florença, mas Fra Angélico recusou com firmeza, indicando outro irmão dominicano.
Retornou para o convento de Fiesole, cinco anos depois, no qual foi eleito o diretor geral. Alí trabalhou com seu irmão Bento, que nomeou inicialmente como seu secretário e depois conseguiu que fosse eleito seu sucessor, em 1452. Frei João de Fiesole, voltou para Roma, onde morreu no dia 18 de fevereiro de 1455.
Fra Angélico, que nunca executou uma obra, sem antes rezar uma oração, foi beatificado pelo papa João Paulo II em 1982, que indicou sua festa litúrgica para o dia de sua morte. Até porque, muito antes, a sua sepultura no convento de Santa Maria sobre Minerva se tornara o local escolhido pelos peregrinos que desejavam cultua-lo, não tanto devido à sua genialidade artística, que podia ser apreciada nos museus do mundo, como por seu caráter sincero carregado de profunda santidade. Dois anos depois, o mesmo pontífice o declarou “Padroeiro Universal dos Artistas”, uma honra pela sua obra evangelizadora que promoveu a arte sacra através dos séculos.
A Igreja também celebra neste dia a memória do Santo Flaviano.

PAPA AO MUNDO DO TRABALHO: ''PERDER PARA QUE QUE TODOS GANHEM''

No discurso que fez ao mundo do trabalho, na tarde desta quarta-feira, 17, o Papa Francisco propôs a capacidade de negociação, mesmo que alguém perca para que todos ganhem.
O estádio estava repleto de pessoas ligadas ao universo empresarial e operário, especialmente da Ciudad Juárez, onde aconteceu o encontro. Francisco insistiu na necessidade de dialogar, para se encontrar, e procurar melhores alternativas e oportunidades. “Obviamente não é suficiente, mas hoje não podemos permitir-nos o luxo de cortar qualquer possibilidade de encontro, discussão, confronto, pesquisa”, considerou o Papa.
Francisco disse ainda que um dos maiores flagelos a que estão expostos os jovens é a falta de oportunidades de instrução e trabalho sustentável e rentável, que lhes permitam “lançar-se na vida” . Segundo o Papa, isso gera em muitos casos situações de pobreza, que torna-se, por sua vez, um terreno favorável para “cair na espiral do narcotráfico e da violência”.
O Papa também explicou que a Doutrina Social da Igreja pretende unicamente velar pela integridade das pessoas e das estruturas sociais. Disse isso em contrapartida às opiniões que algumas empresas, quando dizem que a Igreja quer quer sejam organizações de beneficência ou que se transformem em instituições filantrópicas.
Nesse sentido, disse o Papa: “Sempre que esta integridade, por várias razões, é ameaçada ou reduzida a bem de consumo, a Doutrina Social da Igreja há de ser uma voz profética que nos ajudará a todos a não nos perdermos no mar sedutor da ambição. Sempre que a integridade duma pessoa é violada, de certa forma a sociedade inteira começa a deteriorar-se”.
Francisco convidou-os a sonhar e construir o México onde o pai e a mãe tenham tempo para brincar com seus filhos. “Isso conseguirão negociando, perdendo para que ganhe todos”, afirmou.
O evento terminou com a bênção do Papa e o seu costumeiro pedido de “rezem por mim”.
Por Canção Nova