ESTATÍSTICA DO BLOG

quinta-feira, 28 de abril de 2016

5ª-FEIRA DA 5ª SEMANA DA PÁSCOA

1ª Leitura – At 15,7-21

Sou de parecer que devemos parar de importunar
os pagãos que se convertem a Deus.
Leitura dos Atos dos Apóstolos 15,7-21 Naqueles dias:
7 Depois de longa discussão,
Pedro levantou-se e falou aos apóstolos e anciãos:
‘Irmãos, vós sabeis que, desde os primeiros dias,
Deus me escolheu, do vosso meio,
para que os pagãos ouvissem de minha boca
a palavra do Evangelho e acreditassem.
8 Ora, Deus, que conhece os corações,
testemunhou a favor deles,
dando-lhes o Espírito Santo como o deu a nós.
9 E não fez nenhuma distinção entre nós e eles,
purificando o coração deles mediante a fé.
10 Então, por que vós agora colocais Deus à prova,
querendo impor aos discípulos um jugo
que nem nossos pais e nem nós mesmos
tivemos força para suportar?
11 Ao contrário, é pela graça do Senhor Jesus
que acreditamos ser salvos,
exatamente como eles.’
12 Houve então um grande silêncio em toda a assembléia.
Depois disso, ouviram Barnabé e Paulo
contar todos os sinais e prodígios
que Deus havia realizado,
por meio deles, entre os pagãos.
13 Quando Barnabé e Paulo terminaram de falar,
Tiago tomou a palavra e disse:
‘Irmãos, ouvi-me:
14 Simão acaba de nos lembrar como, desde o começo,
Deus se dignou tomar homens das nações pagãs
para formar um povo dedicado ao seu Nome.
15 Isso concorda com as palavras dos profetas,
pois está escrito:
16 Depois disso, eu voltarei
e reconstruirei a tenda de Davi que havia caído;
reconstruirei as ruínas que ficaram e a reerguerei,
17 a fim de que o resto dos homens
procure o Senhor com todas as nações
que foram consagradas ao meu Nome.
É o que diz o Senhor, que fez estas coisas,
18 conhecidas há muito tempo’.
19 Por isso, sou do parecer
que devemos parar de importunar
os pagãos que se convertem a Deus.
20 Vamos somente prescrever
que eles evitem o que está contaminado pelos ídolos,
as uniões ilegítimas, comer carne de animal sufocado
e o uso do sangue.
21 Com efeito, desde os tempos antigos,
em cada cidade, Moisés tem os seus pregadores,
que o lêem todos os sábados nas sinagogas.’
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 95, 1-2a. 2b-3. 10 (R. Cf. 3)

R. Anunciai as maravilhas do Senhor entre todas as nações.
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
1 Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira!*
2a Cantai e bendizei seu santo nome! R.2b Dia após dia anunciai sua salvação,
3 manifestai a sua glória entre as nações,*
e entre os povos do universo seus prodígios! R.
10 Publicai entre as nações: ‘Reina o Senhor!’+
Ele firmou o universo inabalável *
pois os povos ele julga com justiça. R.

Evangelho – Jo 15,9-11

Permanecei no meu amor para que
a vossa alegria seja plena. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 15,9-11 Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
9 Como meu Pai me amou,
assim também eu vos amei.
Permanecei no meu amor.
10 Se guardardes os meus mandamentos,
permanecereis no meu amor,
assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai
e permaneço no seu amor.
11 Eu eu vos disse isto,
para que a minha alegria esteja em vós
e a vossa alegria seja plena.
Palavra da Salvação.

Reflexão – Jo 15, 9-11

Os mandamentos que Deus nos deu na verdade constituem-se na grande manifestação do seu amor, pois os mandamentos de Deus nos possibilitam a descoberta dos valores que podem fazer o homem verdadeiramente feliz. O cumprimento dos mandamentos tem dois significados: o primeiro é a correspondência ao amor de Deus que nos amou primeiro, e o segundo é trilhar os caminhos para a verdadeira felicidade, pois o amor faz com que permaneçamos unidos a Deus, que é a única fonte da verdadeira alegria, a alegria plena, que é a alegria da perfeita comunhão com aquele que nos ama com amor eterno.
Fonte: CNBB

HOJE É O DIA DE SÃO PEDRO CHANEL

Pedro nasceu no dia 12 de julho de 1803, na pequena Cuet, França. Levado pelas mãos do zeloso pároco, iniciou os estudos no seminário local e, em 1824, foi para o de Bourg, onde três anos depois se ordenou sacerdote.
Desde jovem, queria ser missionário evangelizador, mas primeiro teve de trabalhar como pároco de Amberieu e Gex, pois havia carência de padres em sua pátria. Juntou-se a outros padres que tinham a mesma vocação e trabalhavam sob uma nova congregação, a dos maristas, dos quais foi um dos primeiros membros, e logo conseguiu embarcar para a Oceania, em 1827,na companhia de um irmão leigo, Nicézio.
Foi um trabalho lento e paciente. Os costumes eram muito diferentes, a cultura tão antagônica à do Ocidente, que primeiro ele teve de entender o povo para depois pregar a palavra de Cristo. Porém, assim que iniciou a evangelização, muitos jovens passaram a procurá-lo. O trabalho foi se expandindo e, logo, grande parte da população havia se convertido.
Ao perceber que vários membros de sua família haviam aderido ao cristianismo, Musumuso, o genro do cacique, matou Pedro Chanel a bordoadas de tacape. Era o dia 28 de abril de 1841.
Foi o fim da vida terrestre para o marista, entretanto a semente que plantara, Musumuso não poderia matar. Quando o missionário Pedro Chanel desembarcou na minúscula ilha de Futuna, um fragmento das ilhas Fiji entre o Equador e o Trópico de Capricórnio, não se pode dizer que o lugar fosse um paraíso.
A pequena ilha é dividida em duas por uma montanha central, e cada lado era habitado por uma tribo, que vivia em guerra permanente, uma contra a outra. Hoje o local é, sim, um paraíso para os milhares de turistas que a visitam anualmente e para a população, que é totalmente católica e vive na paz no Senhor.
E se hoje é assim, muito se deve à semente plantada pelo trabalho de Pedro Chanel, que por esse ideal deu seu testemunho de fé. O novo mártir cristão foi beatificado em 1889 e inscrito no Martirológio Romano em 1954, sendo declarado padroeiro da Oceania.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Luís Maria Grignion de Monfort, Valéria e Luquésio.

I RETIRO DAS SANTAS MISSÕES POPULARES EM MOSSORÓ



Programação do I Retiro das Santas Missões Populares
Data: 20 a 22 de maio de 2016
Local: Ginásio Carecão (Colégio Diocesano Santa Luzia)
Assessor: Padre Luis Mosconi


Dia 20 - Sexta-feira - Memória de uma bela caminhada: reviver a memória das Santas Missões Populares na Diocese
17h: Acolhida aos missionários (as)
18h: Abertura com saudação do Bispo Diocesano Dom Mariano Manzana, coordenação e padre Luis Mosconi
19h: Jantar no próprio local
20h: Memória da caminhada e dramatização do evangelista Lucas (8,4-8)
Cochicho: Por que SMP de novo? Vale a pena? Por quê? O que mais espero destas SMP? Plenário com as expectativas, síntese das expectativas, proposta de conteúdo do retiro
21h – encerramento da primeira noite

Dia 21 – Sábado

7h30: Ofício Divino das Comunidades
8h: Início dos trabalhos
Por que SMP de novo?
Porque a vida é missão e missão dá sentido à vida
Apresentação do evangelho de Lucas ligando-o a Atos, redescobrir a pessoa de Jesus de Nazaré (meditando algumas páginas do livro A Vida é Missão)
12h: Almoço no próprio local
13:30h: Continuação dos trabalhos
A vida é caminhada (estudo do capítulo IX do livro “A Vida é Missão”)
Planejamento de atividades
19h: Jantar no próprio local
20h: Vigília de oração até 21 horas

22/05 Domingo - Encerramento

7:30h: Missa no Carecão presidida pelo Bispo Diocesano Dom Mariano Manzana e concelebrada pelos sacerdotes presentes.
9h: Café
9:30h: Continuação dos trabalhos com foco, especialmente, na figura dos missionários
13h: Encerramento com almoço

Recomendações :
• Cada paróquia deve inscrever, no mínimo, um missionário por comunidade (mais de um para comunidades maiores);
• Escolher criteriosamente o representante de cada comunidade, tendo em vista que o objetivo principal do projeto será a formação do agente/animador;
• Trazer para o retiro murais com fotos das Santas Missões Populares (trazer muitas fotos; por questões práticas, pode ser banners, ao invés de murais);
• Trazer as bandeiras utilizadas por cada comunidade durante a primeira experiência das Santas Missões Populares;
• Cada missionário deve trazer a Bíblia e os dois livros indicados pelo assessor (‘A vida é missão’ e ‘Santas Missões Populares’);
• Estudar a figura dos missionários em geral (pág. 299 ss. do livro Santas Missões Populares) e a vocação do missionário leigo oficialmente reconhecido como ministério eclesial (cap. IX do livro A vida é missão);
• Taxa de R$ 20,00 por missionário
.Informar na ficha de inscrição se vai querer hospedagem

Mais informações- 3314.7255- Cúria Diocesana

quarta-feira, 27 de abril de 2016

CONVITE PARA OS FESTEJOS DA PADROEIRA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, EM CARAÚBAS

Comissão Central  do Conselho Pastoral da Capela  do Bairro  Sebastião  Maltês, em Caraúbas, tem a alegria de convidá-los para mais uma festa em honra a padroeira, Nossa Senhora de Fátima, que este ano refletirá o tema: “MARIA, MÃE DE MISERICÓRDIA”.

Convidamos todas as famílias, jovens e crianças, movimento cristão e pastoral, para juntos celebrarmos no período de 3 a 13 de maio de 2016 os festejos em louvor a padroeira Nossa Senhora de Fátima.

4ª-FEIRA DA 5ª SEMANA DA PÁSCOA

1ª Leitura – At 15,1-6

Decidiram que Paulo, Barnabé e alguns outros fossem a Jerusalém,
para tratar dessa questão com os apóstolos e anciãos.
Leitura dos Atos dos Apóstolos 15,1-6 Naqueles dias:
1 Chegaram alguns da Judéia
e ensinavam aos irmãos de Antioquia, dizendo:
‘Vós não podereis salvar-vos, se não fordes circuncidados,
como ordena a Lei de Moisés.’
2 Isto provocou muita confusão,
e houve uma grande discussão de Paulo e Barnabé com eles.
Finalmente, decidiram que Paulo, Barnabé e alguns outros
fossem a Jerusalém, para tratar dessa questão
com os apóstolos e os anciãos.
3 Depois de terem sido acompanhados pela comunidade,
Paulo e Barnabé atravessaram a Fenícia e a Samaria.
Contaram sobre a conversão dos pagãos,
causando grande alegria entre todos os irmãos.
4 Chegando a Jerusalém,
foram recebidos pelos apóstolos e os anciãos,
e narraram as maravilhas
que Deus tinha realizado por meio deles.
5 Alguns, dos que tinham pertencido ao partido dos fariseus
e que haviam abraçado a fé,
levantaram-se e disseram
que era preciso circuncidar os pagãos
e obrigá-los a observar a Lei de Moisés.
6 Então, os apóstolos e os anciãos
reuniram-se para tratar desse assunto.
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 121, 1-2. 3-4a. 4b-5 (R. Cf. 1)

R. Que alegria, quando me disseram: Vamos à casa Senhor!
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
1 Que alegria, quando ouvi que me disseram:*
‘Vamos à casa do Senhor!’
2 E agora nossos pés já se detêm,*
Jerusalém, em tuas portas. R.3 Jerusalém,cidade bem edificada *
num conjunto harmonioso;
4a para lá sobem as tribos de Israel,*
as tribos do Senhor. R.4b Para louvar, segundo a lei de Israel,*
o nome do Senhor.
5 A sede da justiça lá está *
e o trono de Davi. R.

Evangelho – Jo 15,1-8

Quem permanecer em mim, e eu
nele, produz muito fruto+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 15,1-8Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos:
1 ‘Eu sou a videira verdadeira
e meu Pai é o agricultor.
2 Todo ramo que em mim não dá fruto
ele o corta;
e todo ramo que dá fruto,
ele o limpa, para que dê mais fruto ainda.
3 Vós já estais limpos
por causa da palavra que eu vos falei.
4 Permanecei em mim
e eu permanecerei em vós.
Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo,
se não permanecer na videira,
assim também vós não podereis dar fruto,
se não permanecerdes em mim.
5 Eu sou a videira
e vós os ramos.
Aquele que permaneceu em mim, e eu nele,
esse produz muito fruto;
porque sem mim nada podeis fazer.
6 Quem não permanecer em mim,
será lançado fora como um ramo e secará.
Tais ramos são recolhidos,
lançados no fogo e queimados.
7 Se permanecerdes em mim
e minhas palavras permanecerem em vós,
pedí o que quiserdes
e vós será dado.
8 Nisto meu Pai é glorificado:
que deis muito fruto
e vos torneis meus discípulos.
Palavra da Salvação.

Reflexão – Jo 15, 1-8

O verdadeiro evangelizador tem plena consciência de que ele não atua por suas próprias forças. Também sabe que a missão à qual participa não é uma missão sua ou mesmo humana. Jesus é o grande missionário do Pai e todos nós participamos da tríplice missão de Jesus pela graça do Batismo. Por isso, só podemos produzir frutos para o Reino de Deus, frutos que permanecem para a vida eterna, se estamos unidos a Jesus para participar da sua obra. Se nos separamos de Jesus, deixamos de realizar a obra do Reino para realizar a nossa própria obra, e o resultado disso é o fracasso de todos os nossos esforços.
Fonte: CNBB

HOJE É O DIA DE SÃO TIAGO ALBERIONE

No dia 27 de abril de 2003 o papa João Paulo II declarou Tiago Alberione bem-aventurado!
Padre Tiago Alberione, Fundador da Família Paulina, foi um dos mais carismáticos apóstolos do século XX. Nasceu em San Lorenzo di Fossano (Cuneo, Itália), no dia 4 de abril de 1884. Recebeu o batismo já no dia seguinte. A família Alberione, constituída por Miguel e Teresa Allocco e por seis filhos, era do meio rural, profundamente cristã e trabalhadora.
O pequeno Tiago, o quarto filho, desde cedo passa pela experiência do chamado de Deus: na primeira série do ensino primário, quando a professora Rosa perguntou o que seria quando se tornasse adulto, ele respondeu: Vou tornar-me padre! Os anos da infância se encaminham nessa direção.
Com 16 anos, Tiago foi recebido no Seminário de Alba. Desde logo se encontrou com aquele que para ele foi pai, guia, amigo e conselheiro por 46 anos: o cônego Francisco Chiesa.
No final do Ano Santo de 1900, já estimulado pela encíclica de Leão XIII Tametsi futura (Ainda que se trate de coisas futuras), Tiago viveu a experiência decisiva de sua existência. Na noite de 31 de dezembro de 1900, noite que dividiu os dois séculos, pôs-se a rezar por quatro horas diante do Santíssimo Sacramento e, na luz de Deus, projeta o seu futuro. Uma “luz especial” veio ao seu encontro, desprendendo-se da Hóstia e a partir daquele momento ele se sentiu “profundamente comprometido a fazer alguma coisa para o Senhor e para as pessoas do novo século”: “o compromisso de servir à Igreja”, valendo-se dos novos meios colocados à disposição pelo progresso.
No dia 29 de junho de 1907 foi ordenado sacerdote. Como passo seguinte, uma breve, mas significativa experiência pastoral em Narzole (Cuneo), na qualidade de vice pároco. Lá encontrou o bem jovem José Giaccardo, que para ele será o que foi Timóteo para o Apóstolo Paulo. Ainda em Narzole, Padre Alberione amadureceu sua reflexão sobre o que pode fazer a mulher incluída no apostolado.
No Seminário de Alba desempenhou o papel de Diretor Espiritual dos seminaristas maiores (filósofos e teólogos) e menores (estudantes do ensino médio), e foi professor de diversas disciplinas. Dispôs-se a pregar, a catequizar, a dar conferências nas paróquias da diocese. Dedicou também bastante tempo ao estudo da realidade da sociedade civil e eclesial do seu tempo e às novas necessidades que se projetavam.
Concluiu que o Senhor o convocava para uma nova missão: pregar o Evangelho a todos os povos, segundo o espírito do Apóstolo Paulo, usando os modernos meios da comunicação. Justificam essa direção os seus dois livros: Apontamentos de teologia pastoral (1912) e A mulher associada ao zelo sacerdotal (1911-1915).
Essa missão, para ser desenvolvida com carisma e continuidade, devia ser assumida por pessoas consagradas, considerando-se que “as obras de Deus se edificam por meio das pessoas que são de Deus”. Desse modo, no dia 20 de agosto de 1914, quando, em Roma morria o sumo pontífice, Pio X, em Alba, o Padre Alberione dava início à “Família Paulina” com a fundação da Pia Sociedade São Paulo. O começo foi marcado pela extrema pobreza, em conformidade com a pedagogia divina: “inicia-se sempre no presépio”.
A família humana – na qual o Padre Alberione se inspira – é constituída por irmãos e irmãs. A primeira mulher a seguir o Padre Alberione foi uma jovem de vinte anos, de Castagnito (Cuneo): Teresa Merlo. Com o apoio dela, Alberione deu início à congregação das Filhas de São Paulo (1915) – Irmãs Paulinas. Pouco a pouco, a “Família” cresceu, as vocações masculinas e femininas aumentaram, o apostolado tomou seu curso e assumiu sua forma.
Em 1918 (dezembro) registrou-se o primeiro envio das “filhas” para Susa: iniciou-se uma história muito corajosa de fé e de empreendimento, que gerou também um estilo característico, denominado (estilo) “paulino”.
Em 1923, quando o Padre Alberione adoeceu gravemente e o diagnóstico médico não sugeriu um quadro de esperanças, o Fundador, milagrosamente, retomou o caminho com saúde e afirmou: “Foi São Paulo quem me curou”. A partir daquele período apareceu nas capelas paulinas a inscrição que em sonho ou em revelação o Divino Mestre Jesus Cristo dirigiu ao Fundador: Não temam – Eu estou com vocês – Daqui quero iluminar – Arrependam-se dos pecados.
Em 1924, veio à luz a segunda congregação feminina: as Pias Discípulas do Divino Mestre, para o apostolado eucarístico, sacerdotal e litúrgico. Para orientá-las na nova vocação, Padre Alberione chamou a jovem Úrsula – Irmã M. Escolástica Rivata.
Em outubro de 1938, Padre Alberione fundou a terceira congregação feminina: as Irmãs de Jesus Bom Pastor ou “Pastorinhas”, que se dedicam ao apostolado pastoral destinado a auxiliar os Pastores.
A Família que foi se completando em 1954, com a fundação da quarta congregação feminina, o Instituto Rainha dos Apóstolos para as Vocações (Irmãs Apostolinas) e, em 1960, dos Institutos de vida secular consagrada: São Gabriel Arcanjo, Nossa Senhora da Anunciação, Jesus Sacerdote e Sagrada Família. Dez Instituições (inclusive os Cooperadores Paulinos) unidas entre si pelo mesmo ideal de santidade e de apostolado: viver e anunciar Jesus Cristo Caminho, Verdade e Vida.
Nos anos de 1962-1965, o Padre Alberione foi protagonista silencioso, mas atento do Concílio Vaticano II, de cujas sessões ele participou, diariamente.
No dia 26 de novembro de 1971 deixou a terra para assumir o seu lugar na Casa do Pai. Padre Alberione viveu 87 anos.  Em 25 de junho de 1996 o papa João Paulo II assinou o Decreto por meio do qual eram reconhecidas as virtudes heroicas de Alberione.
Foi beatificado por João Paulo II, no dia 27 de Abril de 2003, na Praça de S. Pedro, em Roma.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Zita, Tertuliano, João, abade

terça-feira, 26 de abril de 2016

3ª-FEIRA DA 5ª SEMANA DA PÁSCOA

1ª Leitura – At 14,19-28

Reuniram a comunidade.
Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles.
Leitura dos Atos dos Apóstolos 14,19-28 Naqueles dias:
19 De Antioquia e Icônio chegaram judeus
que convenceram as multidões.
Então apedrejaram Paulo
e arrastaram-no para fora da cidade,
pensando que ele estivesse morto.
20 Mas, enquanto os discípulos o rodeavam,
Paulo levantou-se e entrou na cidade.
No dia seguinte, partiu para Derbe com Barnabé.
21 Depois de terem pregado o Evangelho naquela cidade
e feito muitos discípulos,
voltaram para Listra, Icônio e Antioquia
22 Encorajando os discípulos,
eles os exortavam a permanecerem firmes na fé,
dizendo-lhes: ‘É preciso
que passemos por muitos sofrimentos
para entrar no Reino de Deus’.
23 Os apóstolos designaram presbíteros para cada comunidade.
Com orações e jejuns, eles os confiavam ao Senhor,
em quem haviam acreditado.
24 Em seguida, atravessando a Pisídia,
chegaram à Panfília.
25 Anunciaram a palavra em Perge,
e depois desceram para Atália.
26 Dali embarcaram para Antioquia,
de onde tinham saído, entregues à graça de Deus,
para o trabalho que haviam realizado.
27 Chegando ali, reuniram a comunidade.
Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles
e como havia aberto a porta da fé para os pagãos.
28 E passaram então algum tempo com os discípulos.
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 144, 10-11. 12-13ab. 21 (R. Cf. 12a)

R. Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso.
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
10 Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem,*
e os vossos santos com louvores vos bendigam!
11 Narrem a glória e o esplendor do vosso reino*
e saibam proclamar vosso poder! R.12 Para espalhar vossos prodígios entre os homens*
e o fulgor de vosso reino esplendoroso.
13a O vosso reino é um reino para sempre,*
13b vosso poder, de geração em geração. R.
21 Que a minha boca cante a glória do Senhor+
e que bendiga todo ser seu nome santo*
desde agora, para sempre e pelos séculos. R.

Evangelho – Jo 14,27-31a

A minha paz vos dou. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 14,27-31a Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
27 Deixo-vos a paz,
a minha paz vos dou;
mas não a dou como o mundo.
Não se perturbe nem se intimide o vosso coração.
28 Ouvistes que eu vos disse:
‘Vou, mas voltarei a vós’.
Se me amásseis,
ficaríeis alegres porque vou para o Pai,
pois o Pai é maior do que eu.
29 Disse-vos isto, agora, antes que aconteça,
para que, quando acontecer,
vós acrediteis.
30 Já não falarei muito convosco,
pois o chefe deste mundo vem.
Ele não tem poder sobre mim,
31a mas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai,
eu procedo conforme o Pai me ordenou.
Palavra da Salvação.

Reflexão – Jo 14, 27-31

No Evangelho de hoje, Jesus nos mostra um dos aspectos mais importantes do amor que é o desejo do bem maior para o outro. O mundo nos apresenta uma falsa idéia de amor que é o amor possessivo: quando amamos uma pessoa, queremos que ela esteja constantemente ao nosso lado porque assim somos felizes. Na verdade estamos pensando na nossa felicidade e não na da pessoa amada. Jesus diz: “Se me amasseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu”. Assim, de fato, somos nós, uma vez que nos entristecemos quando a felicidade maior do outro não é como gostaríamos que fosse. Na verdade, confundimos paixão e sentimentalismo com amor verdadeiro.
Fonte: CNBB

HOJE É O DIA DE SANTO ANACLETO

Eis uma curiosidade com relação ao santo venerado nesta data: seus dados biográficos se embaralharam ao serem transcritos século após século.
Papa Anacleto teve sua vida contada como se ele “fosse dois”: papa Anacleto e papa Cleto, comemorados em datas diferentes, 26 de abril e 13 de julho.
O engano, que passou também pelo cuidadoso Barônio, parece ter sido de um copista, que teria visto abreviado em alguma lista dos papas o nome de Anacleto por Cleto e julgou que deveria colocar novamente o nome apagado de Anacleto sem excluir a abreviação. Após a revisão dos anos 1960, como consequência dos estudos de Duchesne, verificou-se que se tratavam da mesma pessoa e a data de julho foi eliminada.
Ele foi o segundo sucessor de são Pedro e foi o terceiro papa da Igreja de Roma, governou entre os anos 76 e 88. Anacleto nasceu em Roma e, durante o seu pontificado, o imperador Domiciano desencadeou a segunda perseguição contra os cristãos.
Ele mandou construir uma memória, isto é, um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de são Pedro.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Clarêncio, Lucídio e Exuperância.

O AMOR EM FAMÍLIA GERA ALEGRIA

A carta do papa Francisco às famílias, Amoris laetitia, é um belo itinerário para viver a alegria do amor no lar de das famílias do mundo inteiro. O próprio papa faz um resumo: “No desenvolvimento do texto, começarei por uma abertura inspirada na Sagrada Escritura, que lhe dê o tom adequado. A partir disso, considerarei a situação atual das famílias, para manter os pés no chão. Depois lembrarei alguns elementos essenciais da doutrina da Igreja sobre o matrimônio e a família, seguindo-se os dois capítulos centrais, dedicados ao amor. Em seguida destacarei alguns caminhos pastorais que nos levem a construir famílias sólidas e fecundas segundo o plano de Deus, e dedicarei um capítulo à educação dos filhos. Depois deter-me-ei em um convite à misericórdia e ao discernimento pastoral perante situações que não correspondem plenamente ao que o Senhor nos propõe; e, finalmente, traçarei breves linhas de espiritualidade familiar” (n. 6).
Francisco recorda que a Sagrada Escritura está repleta de histórias de famílias com suas alegrias, belezas e dificuldades, sem que essa instituição perca o seu brilho. A expressão “Tu e tua esposa”, ou seja, o homem e a mulher, terem seus filhos e filhas como brotos de oliveira ao redor de tua mesa (cf. Sl 128/127,3); as primeiras comunidades cristãs se reúnem em casas, local da convivência familiar por excelência. Na família que ocorrem também experiências dolorosas de brigas, doenças e mortes, mas, no fim dos tempos, Deus enxugará nossas lágrimas e não haverá mais morte ou dor (cf. Ap 21,4). No ambiente familiar com suas cruzes, é superado pelo esforço diário do convivo material e espiritual, do trabalho e do carinho de um abraço, compromisso de todos.
A essência do Matrimônio está em “aperfeiçoar o amor dos cônjuges”, para isso são apresentadas alguns pontos essenciais extraídos da Carta de Paulo aos Coríntios (13,4-7): paciência, atitude de serviço, cura da inveja, combater o orgulho e a arrogância, ser amável, desprender-se de si mesmo, não guardar violência interior, perdoar, alegrar-se com os outros; desculpar-se, confiar, esperar, suportar-se, bem como crescer na caridade conjugal tendo tudo em comum, valorizando a alegria e a beleza da vida a dois que leva a se casar por um amor que se manifesta e cresce a cada dia, dialoga, se apaixona, navega pelas fantasias lícitas, sente alegria nos filhos, vive a dimensão erótica do amor conjugal, combate a violência e a manipulação e não menospreza, ao lado do casamento santo, a vida una e indivisa da virgindade e do celibato nem deixa que o amor se transforme com o passar dos anos em que as aparências físicas não são as mesmas: o amor não cria rugas como o corpo.
Diz o papa: “Se uma criança chega ao mundo em circunstâncias não desejadas, os pais ou os outros membros da família devem fazer todo o possível para aceitá-la como dom de Deus e assumir a responsabilidade de acolhê-la com carinho”. A Igreja louva as famílias numerosas, mas pede responsabilidade na geração dos filhos a fim de que não se coloque no mundo uma criança que passará graves necessidades. Pede ainda a valorização da gravidez com o amor da mãe e do pai àquela criança, bem como exorta ao que se chama de “paternidade alargada”, ou seja, ser pai ou mãe não é apenas um fato biológico, mas do coração. Daí, as adoções, o cuidado com os abandonados e frágeis. A vida familiar bem vivida é caminho de santificação, na oração comum e diária, ainda que breve, entre os cônjuges e com os filhos, resplenderá a luz do Cristo ressuscitado. O ponto alto da oração na vida matrimonial é a Eucaristia.
Que Deus abençoe todas as famílias. Vamos viver o amor nas nossas famílias e gerar alegria para toda a sociedade.
Por Dom Anuar Battisti – Arcebispo de Maringá-PR

ENCONTRO DIOCESANO DA PASTORAL DO DÍZIMO


A Comissão Diocesana do Dízimo, com o assessor Luiz Claudio ( PRO-IDE do Rio de Janeiro),levando conscientização e evangelização as comunidades: Sagrada Família, Nossa Senhora das Graças, Pintos, Parque Universitário e Passagem de Pedra." Nesta festa onde a gente é irmão, o Deus da vida se faz comunhão", afirma o coordenador diocesano da Pastoral do Dízimo, Pe Raimundinho.



segunda-feira, 25 de abril de 2016

SÃO MARCOS, EVANGELISTA, FESTA

1ª Leitura – 1Pd 5,5b-14

Saúda-vos Marcos, meu filho.
Leitura da Primeira Carta de São Pedro 5,5b-14
Carissimos:
5b Revesti-vos todos de humildade
no relacionamento mútuo,
porque Deus resiste aos soberbos,
mas dá a sua graça aos humildes.
6 Rebaixai-vos, pois, humildemente,
sob a poderosa mão de Deus,
para que, na hora oportuna, ele vos exalte.
7 Lançai sobre ele toda a vossa preocupação,
pois é ele quem cuida de vós.
8 Sede sóbrios e vigilantes.
O vosso adversário, o diabo,
rodeia como um leão a rugir,
procurando a quem devorar.
9 Resisti-lhe, firmes na fé,
certos de que iguais sofrimentos
atingem também os vossos irmãos pelo mundo afora.
10 Depois de terdes sofrido um pouco,
o Deus de toda a graça,
que vos chamou para a sua glória eterna, em Cristo,
vos restabelecerá e vos tornará firmes,
fortes e seguros.
11 A ele pertence o poder,
pelos séculos dos séculos. Amém.
12 Por meio de Silvano,
que considero um irmão fiel junto de vós,
envio-vos esta breve carta, para vos exortar
e para atestar que esta é a verdadeira graça de Deus,
na qual estais firmes.
13 A Igreja que está em Babilônia,
eleita como vós,
vos saúda, como também, Marcos, o meu filho.
14 Saudai-vos uns aos outros
com o abraço do amor fraterno.
A paz esteja com todos vós que estais em Cristo.
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 88(89),2-3,6-7,16-17 (R. cf. 2a)

R. Â Senhor, eu cantarei, eternamente, o vosso amor.
Ou:
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
2 Â Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, *
de geração em geração eu cantarei vossa verdade!
3 Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre!” *
E a vossa lealdade é tão firme como os céus. R.
6 Anuncia o firmamento vossas grandes maravilhas, *
e o vosso amor fiel, a assembléia dos eleitos,
7 pois, quem pode, lá nas nuvens ao Senhor se comparar *
e quem pode, entre seus anjos, ser a ele semelhante? R.
16 Quão feliz é aquele povo que conhece a alegria; *
seguirá pelo caminho, sempre à luz de vossa face!
17 Exultará de alegria em vosso nome dia a dia, *
e com grande entusiasmo exaltará vossa justiça. R.

Evangelho – Mc 16,15-20

Foi levado ao céu e sentou-se à direita de Deus
+ Conclusão do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 16,15-20
Naquele tempo:
Jesus se manifestou aos onze discípulos,
15 e disse-lhes:
‘Ide pelo mundo inteiro
e anunciai o Evangelho a toda criatura!
16 Quem crer e for batizado será salvo.
Quem não crer será condenado.
17 Os sinais que acompanharão
aqueles que crerem serão estes:
expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas;
18 se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal
não lhes fará mal algum;
quando impuserem as mãos sobre os doentes,
eles ficarão curados’.
19 Depois de falar com os discípulos,
o Senhor Jesus foi levado ao céu,
e sentou-se à direita de Deus.
20 Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte.
O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra
por meio dos sinais que a acompanhavam.
Palavra da Salvação.
Fonte: CNBB

HOJE É O DIA DE SÃO MARCOS

O evangelho de são Marcos é o mais curto se comparado aos demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando era ainda criança.
Ele pregou quando seus apóstolos se espalhavam pelo mundo, transmitindo para o papel, principalmente, as pregações de são Pedro, embora tenha sido também assistente de são Paulo e são Barnabé, de quem era sobrinho.
Marcos, ou João Marcos, era judeu, da tribo de Levi, filho de Maria de Jerusalém, e, segundo os historiadores, teria sido batizado pelo próprio são Pedro, fazendo parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém. Ainda menino, viu sua casa tornar-se um ponto de encontro e reunião dos apóstolos e cristãos primitivos. Foi na sua casa, aliás, que Cristo celebrou a última ceia, quando instituiu a eucaristia, e foi nela, também, que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.
Mais tarde, Marcos acompanhou são Pedro a Roma, quando o jovem começou, então, a preparar o segundo evangelho. Nessa piedosa cidade, prestou serviço também a são Paulo, em sua primeira prisão. Tanto que, quando foi preso pela segunda vez, Paulo escreveu a Timóteo e pediu que este trouxesse seu colaborador, no caso, Marcos, a Roma, para ajudá-lo no apostolado.
Ele escreveu o Evangelho a pedido dos fiéis romanos e segundo os ensinamentos que possuía de são Pedro, em pessoa. O qual, além de aprová-lo, ordenou sua leitura nas igrejas.
Seu relato começa pela missão de João Batista, cuja “voz clama no deserto”. Daí ser representado com um leão aos seus pés, porque o leão, um dos animais símbolos da visão do profeta Ezequiel, faz estremecer o deserto com seus rugidos.
Levando seu Evangelho, partiu para sua missão apostólica. Diz a tradição que são Marcos, depois da morte de são Pedro e são Paulo, ainda viajou para pregar no Chipre, na Ásia Menor e no Egito, especialmente na Alexandria, onde fundou uma das igrejas que mais floresceram.
Ainda segundo a tradição, ele foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacrifício da missa. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas pelos mercadores italianos para Veneza, cidade que é sua guardiã e que tomou são Marcos como padroeiro desde o ano 828.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Calista e Evódio