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sábado, 2 de abril de 2016

SERÁ REALIZADO DIA 17 DE ABRIL 2º ENCONTRO DIOCESANO DO TERÇO DOS HOMENS EM CARAÚBAS


SÁBADO NA OITAVA DA PÁSCOA

1ª Leitura – At 4,13-21

Quanto a nós, não nos podemos calar
sobre o que vimos e ouvimos.
Leitura dos Atos dos Apóstolos 4,13-21 Naqueles dias:
Os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os escribas,
13 ficaram admirados ao ver a segurança
com que Pedro e João falavam,
pois eram pessoas simples e sem instrução.
Reconheciam que eles tinham estado com Jesus.
14 No entanto viam, de pé, junto a eles,
o homem que tinha sido curado.
E não podiam dizer nada em contrário.
15 Mandaram que saíssem para fora do Sinédrio,
e começaram a discutir entre si:
16 ‘O que vamos fazer com esses homens?
Eles realizaram um milagre claríssimo,
e o fato tornou-se de tal modo conhecido
por todos os habitantes de Jerusalém,
que não podemos negá-lo.
17 Contudo, a fim de que a coisa
não se espalhe ainda mais entre o povo,
vamos ameaçá-los, para que não falem mais a ninguém
a respeito do nome de Jesus.’
18 Chamaram de novo Pedro e João
e ordenaram-lhes que, de modo algum,
falassem ou ensinassem em nome de Jesus.
19 Pedro e João responderam:
‘Julgai vós mesmos, se é justo diante de Deus
que obedeçamos a vós e não a Deus!
20 Quanto a nós, não nos podemos calar
sobre o que vimos e ouvimos.’
21 Então, insistindo em suas ameaças,
deixaram Pedro e João em liberdade,
já que não tinham meio de castigá-los,
por causa do povo.
Pois todos glorificavam a Deus
pelo que havia acontecido.
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 117, 1.14-15. 16ab.18. 19-21 (R. 21a)

R. Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes.
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
1 Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! *
‘Eterna é a sua misericórdia!’
14 O Senhor é minha força e o meu canto, *
e tornou-se para mim o Salvador.
15 ‘Clamores de alegria e de vitória *
ressoem pelas tendas dos fiéis. R.
16a A mão direita do Senhor fez maravilhas, +
16b a mão direita do Senhor me levantou, *
a mão direita do Senhor fez maravilhas!’
18 O Senhor severamente me provou, *
mas não me abandonou às mãos da morte. R.
19 Abri-me vós, abri-me as portas da justiça; *
quero entrar para dar graças ao Senhor!
20 ‘Sim, esta é a porta do Senhor, *
por ela só os justos entrarão!’
21 Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes *
e vos tornastes para mim o Salvador! R.

Evangelho – Mc 16,9-15

Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho. + Proclamaçóo do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 16,9-15 9 Depois de ressuscitar,
na madrugada do primeiro dia após o sábado,
Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena,
da qual havia expulsado sete demônios.
10 Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus,
que estavam de luto e chorando.
11 Quando ouviram que ele estava vivo
e fora visto por ela, não quiseram acreditar.
12 Em seguida, Jesus apareceu a dois deles,
com outra aparência, enquanto estavam indo para o campo.
13 Eles também voltaram e anunciaram isso aos outros.
Também a estes não deram crédito.
14 Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos
enquanto estavam comendo,
repreendeu-os por causa da falta de fé
e pela dureza de coração,
porque não tinham acreditado
naqueles que o tinham visto ressuscitado.
15 E disse-lhes:
‘Ide pelo mundo inteiro
e anunciai o Evangelho a toda criatura!
Palavra da Salvação.

Reflexão – Mc 16, 9-15

Para que possamos conhecer verdadeiramente Jesus, duas coisas são necessárias. A primeira é a atuação da graça divina que nos revela quem é Jesus na sua divindade e na sua atuação messiânica e a segunda é a nossa abertura a essa graça para que possamos acolher a atuação divina em nós. A partir desses dois elementos, podemos compreender melhor qual é o papel do evangelizador e qual a essência da nossa missão. Movidos pelo grande protagonista da missão que é o Espírito Santo, somos chamados a ser canais de graça na vida das pessoas e ao mesmo tempo a preparar os corações das pessoas para que sejam terreno fértil para o evangelho e acolham a Cristo em suas vidas.
Fonte: CNBB

HOJE É O DIA DE SÃO FRANCISCO DE PAULA

Fundou a Ordem dos Irmãos Mínimos (1416-1507).
Tiago era um simples lavrador que extraia do campo o sustento da família. Muito católico, tinha o costume de rezar enquanto trabalhava, fazia seguidos jejuns, penitências e praticava boas obras. Sua esposa chamava-se Viena e, como ele, era boa, virtuosa e o acompanhava nos preceitos religiosos. Demoraram a ter um filho, tanto que pediram a são Francisco de Assis pela intercessão da graça de terem uma criança, cuja vida seria entregue a serviço de Deus, se essa fosse sua vontade. E foi o que aconteceu: no dia 27 de março de 1416, nasceu um menino que recebeu o nome de Francisco, em homenagem ao Pobrezinho de Assis.
Aos onze anos, Francisco foi viver no convento dos franciscanos de Paula, dois anos depois vestiu o hábito, mas teve de retornar para a família, pois estava com uma grave enfermidade nos olhos. Junto com seus pais, pediu para que São Francisco de Assis o ajudasse a ficar curado. Como agradecimento pela graça concedida, a família seguiu em peregrinação para o santuário de Assis, e depois a Roma. Nessa viagem, Francisco recebeu a intuição de tornar-se um eremita. Assim, aos treze anos foi dedicar-se à oração contemplativa e à penitência nas montanhas da região.
Viveu por cinco anos alimentando-se de ervas silvestres e água, dormindo no chão, tendo como travesseiro uma pedra. Foi encontrado por um caçador, que teve seu ferimento curado ao toque das mãos de Francisco, que o acolheu ao vê-lo ferido.
Depois disso, começou a receber vários discípulos desejosos de seguir seu exemplo de vida dedicada a Deus. Logo Francisco de Paula, como era chamado, estava à frente de uma grande comunidade religiosa. Fundou, primeiro, um mosteiro e com isso consolidou uma nova ordem religiosa, a que deu o nome de “Irmãos Mínimos”. As Regras foram elaboradas por ele mesmo. Seu lema era: “Quaresma perpétua”, o que significava a observância do rigor da penitência, do jejum e da oração contemplativa durante o ano todo, seguida da caridade aos mais necessitados e a todos que recorressem a eles.
Milhares de homens decidiram abandonar a vida do mundo e foram para o mosteiro de Francisco de Paula, por isso teve de fundar muitos outros. A fama de seus dons de cura, prodígios e profecia chegou ao Vaticano, e o papa Paulo II resolveu mandar um comissário pessoalmente averiguar se as informações estavam corretas. E elas estavam, constatou-se que Francisco de Paula era portador de todos esses dons. Ele previu a tomada de Constantinopla pelos turcos, muitos anos antes que fosse sequer cogitada, assim como a queda de Otranto e sua reconquista pelos cristãos.
Diz a tradição que os poderosos da época tinham receio de suas palavras proféticas, por isso, sempre que Francisco solicitava ajuda para suas obras de caridade, era prontamente atendido. Quando não o era, ele dizia que não deviam esquecer que Jesus dissera que depois da morte eles seriam inquiridos sobre o tipo de administração que fizeram aqui na terra, e só essa lembrança era o bastante para receber o que havia pedido para os pobres.
Depois, o papa Sixto IV mandou que Francisco de Paula fosse à França, pois o rei, Luís XI, estava muito doente e desejava preparar-se para a morte ao lado do famoso monge. A conversão do rei foi extraordinária. Antes de morrer, restabeleceu a paz com a Inglaterra e com a Espanha e nomeou Francisco de Paula diretor espiritual do seu filho, o futuro Carlos VIII, rei da França.
Francisco de Paula teve a felicidade de ver a Ordem dos Irmãos Mínimos aprovada pela Santa Sé em 1506. Ele morreu aos noventa e um anos de idade, no dia 2 de abril de 1507, na cidade francesa de Plessis-les-Tours, onde havia fundado outro mosteiro. A fama de sua santidade só fez aumentar, tanto que doze anos depois, em 1519, o papa Leão X autorizou o culto de são Francisco de Paula, cuja festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Leopoldo de Gaiche e Maria do Egito

EM ABRIL, PAPA REZA POR CRISTÃOS NA AFRICA E PEQUENOS AGRICULTORES

Na intenção de oração do Papa Francisco para esse mês de abril, estão os pequenos agricultores e os cristãos na África.
Na intenção universal, o Santo Padre reza para que “os pequenos agricultores recebam a justa compensação pelo seu precioso trabalho”. Já na intenção pela evangelização, Francisco pede que “os cristãos de África deem testemunho do amor e da fé em Jesus Cristo no meio dos conflitos político-religiosos”.
Com a intenção de oração, Francisco volta a colocar em destaque a África, que em novembro recebeu sua visita. Na viagem, o Papa falou recordou ataques extremistas realizados no continente, além de levar conforto e esperança a bairros pobres, a refugiados e aos jovens africanos.
Todos os meses, o Papa Francisco confia suas intenções de oração ao Apostolado de Oração, uma iniciativa que é seguida em todo o mundo.
Por Canção Nova, com Apostolado de Oração

sexta-feira, 1 de abril de 2016

IGREJA MATRIZ DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS PADROEIRO DO MUNICÍPIO DE ALMINO AFONSO-RN

IGREJA MATRIZ DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS 

MUNICÍPIO DE ALMINO AFONSO-RN NA REGIÃO OESTE DO RN

6ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA

1ª Leitura – At 4,1-12

Em nenhum outro há salvação.
Leitura dos Atos dos Apóstolos 4,1-12 Naqueles dias: depois que o paralítico fôra curado,
1 Pedro e João ainda estavam falando ao povo,
quando chegaram os sacerdotes,
o chefe da guarda do Templo e os saduceus.
2 Estavam irritados porque os apóstolos ensinavam o povo
e anunciavam a ressurreição dos mortos
na pessoa de Jesus.
3 Eles prenderam Pedro e João
e os colocaram na prisão até ao dia seguinte,
porque já estava anoitecendo.
4 Todavia, muitos daqueles
que tinham ouvido a pregação acreditaram.
E o número dos homens chegou a uns cinco mil.
5 No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém
os chefes, os anciãos e os mestres da Lei.
6 Estavam presentes o Sumo Sacerdote Anás,
e também Caifás, João, Alexandre,
e todos os que pertenciam
às famílias dos sumos sacerdotes.
7 Fizeram Pedro e João comparecer diante deles
e os interrogavam:
‘Com que poder ou em nome de quem vós fizestes isso?’
8 Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes:
‘Chefes do povo e anciãos:
9 hoje estamos sendo interrogados
por termos feito o bem a um enfermo
e pelo modo como foi curado.
10 Ficai, pois, sabendo todos vós e todo o povo de Israel:
é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré,
– aquele que vós crucificastes
e que Deus ressuscitou dos mortos –
que este homem está curado, diante de vós.
11 Jesus é a pedra, que vós, os construtores,
desprezastes, e que se tornou a pedra angular.
12 Em nenhum outro há salvação,
pois não existe debaixo do céu
outro nome dado aos homens
pelo qual possamos ser salvos.’
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 117, 1-2.4. 22-24. 25-27a (R. 22)

R. A pedra que os pedreiros rejeitaram,
tornou-se agora a pedra angular. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
1 Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! *
‘Eterna é a sua misericórdia!’
2 A casa de Israel agora o diga: *
‘Eterna é a sua misericórdia!’
4 Os que temem o Senhor agora o digam: *
‘Eterna é a sua misericórdia!’ R.
22 ‘A pedra que os pedreiros rejeitaram, *
tornou-se agora a pedra angular.
23 Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: *
Que maravilhas ele fez a nossos olhos!
24 Este é o dia que o Senhor fez para nós, *
alegremo-nos e nele exultemos! R.
25 Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação, *
ó Senhor, dai-nos também prosperidade!’
26 Bendito seja, em nome do Senhor, *
aquele que em seus átrios vai entrando!
Desta casa do Senhor vos bendizemos. *
27a Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine! R.

Evangelho – Jo 21,1-14

Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles.
E fez a mesma coisa com o peixe. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 21,1-14 Naquele tempo:
1 Jesus apareceu de novo aos discípulos,
à beira do mar de Tiberíades.
A aparição foi assim:
2 Estavam juntos Simão Pedro,
Tomé, chamado Dídimo,
Natanael de Caná da Galiléia,
os filhos de Zebedeu
e outros dois discípulos de Jesus.
3 Simão Pedro disse a eles: ‘Eu vou pescar’.
Eles disseram: ‘Também vamos contigo’.
Saíram e entraram na barca,
mas não pescaram nada naquela noite.
4 Já tinha amanhecido,
e Jesus estava de pé na margem.
Mas os discípulos não sabiam que era Jesus.
5 Então Jesus disse:
‘Moços, tendes alguma coisa para comer?’
Responderam: ‘Não’.
6 Jesus disse-lhes:
‘Lançai a rede à direita da barca, e achareis.’
Lançaram pois a rede
e não conseguiam puxá-la para fora,
por causa da quantidade de peixes.
7 Então, o discípulo a quem Jesus amava
disse a Pedro: ‘É o Senhor!’
Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor,
vestiu sua roupa, pois estava nu,
e atirou-se ao mar.
8 Os outros discípulos vieram com a barca,
arrastando a rede com os peixes.
Na verdade, não estavam longe da terra,
mas somente a cerca de cem metros.
9 Logo que pisaram a terra,
viram brasas acesas,
com peixe em cima, e pão.
10 Jesus disse-lhes:
‘Trazei alguns dos peixes que apanhastes’.
11 Então Simão Pedro subiu ao barco
e arrastou a rede para a terra.
Estava cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes;
e apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu.
12 Jesus disse-lhes: ‘Vinde comer’.
Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar
quem era ele, pois sabiam que era o Senhor.
13 Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles.
E fez a mesma coisa com o peixe.
14 Esta foi a terceira vez que Jesus,
ressuscitado dos mortos,
apareceu aos discípulos.
Palavra da Salvação.

Reflexão – Jo 21, 1-14

Diante das dificuldades, muitas vezes temos a tendência de enfraquecer, de voltar à vida de antes, parece que perdemos o rumo e a motivação. Pedro e os demais discípulos desanimaram e quiseram voltar à vida de pescadores de peixes, como muitas vezes queremos voltar à vida da imaturidade na fé. Jesus realiza mais uma vez o milagre da pesca milagrosa, para que os apóstolos se recordem que não são pescadores de peixes. Assim também, ele atua em nossas vidas, para que o Mistério Pascal não seja apenas celebração, mas processo de maturação, a fim de que possamos crescer cada vez mais na fé, e um dia atingir a estatura de Cristo.
Fonte: CNBB

HOJE É O DIA DE SÃO HUGO DE GRENOBLE

Existem uns dezesseis santos com o nome de Hugo. Os dois mais importantes tiveram muitas coisas em comum. Além do nome são quase do mesmo tempo e lugar. Um é  Hugo, abade de Cluny (1024-1109), e o outro, bispo de Grenoble (1053-1132)
Hugo nasceu numa família de condes, em 1053, em Castelnovo de Isère, sudoeste da França. Seu pai, Odilon de Castelnovo, foi um soldado da corte que, depois de viúvo, se casou de novo. Hugo era filho da segunda esposa. Sua mãe preferia a vida retirada à da corte, e se ocupava pessoalmente da educação dos filhos, conduzindo-os pelos caminhos da caridade, oração e penitência, conforme os preceitos cristãos.
Aos vinte e sete anos, Hugo ordenou-se e foi para a diocese de Valence, onde foi nomeado cônego. Depois, passou para a arquidiocese de Lyon, como secretário do arcebispo. Nessa época, recebeu a primeira de uma série de missões apostólicas que o conduziriam para a santidade. Foi designado, por seu superior, para trabalhar na delegação do papa Gregório VII. Este, por sua vez, reconhecendo sua competência, inteligência, prudência e piedade, nomeou-o para uma missão mais importante ainda: renovar a diocese de Grenoble.
Grenoble era uma diocese muito antiga, situada próxima aos Alpes, entre a Itália e a França, que possuía uma vasta e importante biblioteca, rica em códigos e manuscritos antigos. A região era muito extensa e tinha um grande número de habitantes, mas suas qualidades terminavam aí. Havia tempos a diocese estava vaga, a disciplina eclesiástica não mais existia e até os bens da Igreja estavam depredados.
Hugo foi nomeado bispo e começou o trabalho, mas eram tantas as resistências que renunciou ao cargo e retirou-se para um mosteiro. Mas sua vida de monge durou apenas dois anos. O papa insistiu porque estava convencido de que ele era o mais capacitado para executar essa dura missão e fez com que o próprio Hugo percebesse isso também, reassumindo o cargo.
Cinco décadas depois de muito trabalho árduo mas frutífero, a diocese estava renovada e até abrigava o primeiro mosteiro da ordem dos monges cartuchos. O bispo Hugo não só deixou a comunidade organizada e eficiente, como ainda arranjou tempo e condições para acolher e ajudar seu antigo professor, o famoso monge Bruno de Colônia, que foi elevado aos altares também, na fundação dessa ordem. Planejada sobre os dois pilares da vida monástica de então, oração e trabalho, esses monges buscavam a solidão, a austeridade, a disciplina pelas orações contemplativas, pelos estudos, mas também a prática da caridade pelo trabalho social junto à comunidade mais carente, tudo muito distante da vida fútil, mundana e egoísta que prevalecia naquele século.  Foram cinquenta e dois anos de um apostolado profundo, que uniu o povo na fé em Cristo.
Já velho e doente, o bispo Hugo pediu para ser afastado do cargo, mas recebeu do papa Honório II uma resposta digna de sua amorosa dedicação: ele preferia o bispo à frente da diocese, mesmo velho e doente, do que um jovem saudável, para o bem do seu rebanho.
Hugo morreu com oitenta anos de idade, no primeiro dia 1132, cercado pelos seus discípulos monges cartuchos que o veneravam pelo exemplo de santidade em vida. Tanto assim que, após seu trânsito, muitos milagres e graças foram atribuídos à sua intercessão. O culto a são Hugo foi autorizado dois anos após sua morte, pelo Papa Inocente II, sendo difundido por toda a França e o mundo católico.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Teodora e Ludovico Pavoni

CONFERÊNCIA ESPIRITUAL PREPARA JOVENS PARA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 2016

Com proposta de motivar os peregrinos para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2016, o Comitê Organizador tem realizado conferências espirituais. Pela quinta vez, peregrinos do mundo inteiro encontram-se para rezar, virtualmente, no Santuário da Divina Misericórdia. A iniciativa “Por nós e pelo mundo inteiro” está na quinta edição.
A próxima conferência espiritual ocorrerá em 2 de abril, data do 11º aniversário da morte do papa João Paulo II e também a véspera do Domingo da Divina Misericórdia. Os convidados para conduzir a meditação são o bispo auxiliar de Cracóvia, dom Grzegorz Ry?, e padre Peter Hocken. Eles irão falar sobre a Divina Misericórdia, as preparações para a Jornada Mundial da Juventude e o papel da Eucaristia na vida dos discípulos de Cristo.
“Eu desejo que a Jornada Mundial da Juventude seja um tipo de revolução para os jovens, que possam ser capazes de ver a si mesmos no contexto de outros e ver que ser uma pessoa de fé não é algo constrangedor, é algo fantástico, e que temos algo para dar ao mundo”, disse o secretário da Equipe de Nova Evangelização da Conferência Episcopal Polonesa, padre Artur Godnarski.
A 5ª Conferência espiritual será transmitida, on-line, em polonês, inglês e espanhol, no website oficial: www.krakow2016.com
Brasil na JMJ
Em reunião, os bispos referenciais para a juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) confirmaram participação na JMJ 2016. O bispo de Caxias (MA) e o presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, dom Wilsom Basso, disse que ao menos 23 bispos guiarão os jovens brasileiros que irão à Cracóvia, em julho.
Para dom Wilsom, acompanhar a juventude é missão indispensável na vida da Igreja. “Uma Igreja sem jovens é uma Igreja sem presente e sem futuro. Por onde andamos sentimos esta presença forte, pró-ativa, de nossa juventude. E nós, enquanto Comissão Episcopal, com todas as instâncias que temos em nosso país, temos trabalhado nesta direção, para colocar no coração de todas as pessoas que trabalham com a juventude este mesmo sentimento de acreditar nesta força que vendo a juventude que é decisiva e fundamental para toda nossa Igreja e também para a nossa sociedade”, disse o bispo.
Por CNBB com JMJ 2016

4 ASPECTOS PARA FICAR DE OLHO AO COMPARTILHAR ASSUNTOS RELIGIOSOS NA INTERNET

Como é que a Igreja pode evitar as formas de comunicação que manipulam e distorcem os conteúdos mais sensíveis?
Quantas vezes você mesmo já leu e ouviu notícias tergiversadas para atacar a Igreja?
Quantas vezes você mesmo já postou comentários que, embora pretendessem defender a fé, acabaram gerando a reação contrária porque foram mal interpretados pelos leitores – e isto porque, provavelmente, foram mal contextualizados em sua redação?
Dom Dario Edoardo Viganó, prefeito da Secretaria de Comunicação da Santa Sé, sugere 4 aspectos que precisam ser bem entendidos e levados em conta quando se publica ou compartilha conteúdo “sensível”, como é o caso dos assuntos religiosos.
1) Hashtags
As hashtags são palavras-chaves antecedidas pela cerquilha (#) e seu uso é particularmente relevante no Twitter. Em torno a esses termos, acendem-se debates e controvérsias que são muito importantes para, pelo menos, gerar uma “nuvem” de comentários relacionados a um mesmo assunto. Essa diversidade de comentários facilita o acesso dos internautas a pontos de vista discordantes, evitando que se fique apenas num tipo específico e restrito de opinião – que pode ser errônea. O uso atento e correto das hashtags pode prestar um importante serviço ao debate, diminuindo os “monólogos” e oferecendo às pessoas reflexões e observações capazes de esclarecer e enriquecer.
2) “Hiperexposição” e “hipercompartilhamento”
É importante entender que a fluidez do universo digital implica uma diminuição da força de coesão social. Há nas mídias sociais duas tendências bem visíveis: a “hiperexposição do eu” e o “hipercompartilhamento de conteúdos de terceiros”. Os internautas tendem a postar uma enxurrada de conteúdos próprios e a passar adiante, também, uma enxurrada de conteúdos de terceiros: diante desta realidade, é fácil que os conteúdos sensíveis sejam simplesmente “jogados na correnteza” sem uma contextualização que favoreça o entendimento e o diálogo. É preciso saber contextualizar aquilo que se posta ou se compartilha, para fazer a diferença no meio da tsunami opinativa que varre a internet a cada segundo.
3) Conteúdos indeléveis
Outro importante ponto de reflexão diz respeito à “memória digital”: o boca a boca virtual permanecerá acessível na rede durante um longuíssimo tempo, já que os compartilhamentos multiplicam quase ao infinito a presença daquilo que um internauta postou. Por isso, prudência e consciência: se você postar algo do qual vier a se arrepender, muito provavelmente será impossível se livrar das marcas que o seu comentário impulsivo deixará na rede.
4) Fuxico x credibilidade
Tenha bem presente, por fim, que as conversas digitais têm um potencial enorme de espalhar fofocas e transformar meras opiniões subjetivas em aparentes afirmações “oficiais”. O descuido com aquilo que se posta e compartilha pode determinar crises de credibilidade muito difíceis de conter. É crucial, então, entender que as “fofocas” não são apenas um “passatempo” (questionável já em si mesmo, aliás), mas sim um fluxo comunicativo que pode levar a graves consequências.
Por Aleteia

terça-feira, 29 de março de 2016

3ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA

1ª Leitura – At 2,36-41

Convertei-vos; e cada um de vós
seja batizado em nome de Jesus Cristo.
Leitura dos Atos dos Apóstolos 2,36-41 No dia de Pentecostes, Pedro disse aos judeus:
36 Que todo o povo de Israel
reconheça com plena certeza:
Deus constituiu Senhor e Cristo
a este Jesus que vós crucificastes.’
37 Quando ouviram isso,
eles ficaram com o coração aflito,
e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos:
‘Irmãos, o que devemos fazer?’
38 Pedro respondeu:
‘Convertei-vos e cada um de vós seja batizado
em nome de Jesus Cristo,
para o perdão dos vossos pecados.
E vós recebereis o dom do Espírito Santo.
39 Pois a promessa é para vós e vossos filhos,
e para todos aqueles que estão longe,
todos aqueles que o Senhor nosso Deus chamar para si.’
40 Com muitas outras palavras,
Pedro lhes dava testemunho, e os exortava, dizendo:
‘Salvai-vos dessa gente corrompida!’
41 Os que aceitaram as palavras de Pedro
receberam o batismo.
Naquele dia,
mais ou menos três mil pessoas, se uniram a eles.
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 32, 4-5. 18-19. 20.22 (R. 5b)

R. Transborda em toda a terra a bondade do Senhor.
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia4 Pois reta é a palavra do Senhor,*
e tudo o que ele faz merece fé.
5 Deus ama o direito e a justiça,*
transborda em toda a terra a sua graça. R.
18 Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem,*
e que confiam esperando em seu amor,
19 para da morte libertar as suas vidas*
e alimentá-los quando é tempo de penúria. R.
20 No Senhor nós esperamos confiantes,*
porque ele é nosso auxílio e proteção!
22 Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,*
da mesma forma que em vós nós esperamos! R.

Evangelho – Jo 20,11-18

‘Eu vi o Senhor!’; e eis o que ele me disse. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 20,11-18 Naquele tempo:
11 Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando.
Enquanto chorava,
inclinou-se e olhou para dentro do túmulo.
12 Viu, então, dois anjos vestidos de branco,
sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus,
um à cabeceira e outro aos pés.
13 Os anjos perguntaram:
‘Mulher, por que choras?’
Ela respondeu:
‘Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram’.
14 Tendo dito isto,
Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé.
Mas não sabia que era Jesus.
15 Jesus perguntou-lhe:
‘Mulher, por que choras?
A quem procuras?’
Pensando que era o jardineiro, Maria disse:
‘Senhor, se foste tu que o levaste
dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar’.
16 Então Jesus disse: ‘Maria!’
Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: ‘Rabuni’
(que quer dizer: Mestre).
17 Jesus disse: ‘Não me segures.
Ainda não subi para junto do Pai.
Mas vai dizer aos meus irmãos:
subo para junto do meu Pai e vosso Pai,
meu Deus e vosso Deus’.
18 Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos:
‘Eu vi o Senhor!’,
e contou o que Jesus lhe tinha dito.
Palavra da Salvação.

Reflexão – Jo 20, 11-18

Maria Madalena queria somente estar com Jesus, ainda que ele estivesse morto. Queria estar com ele, mesmo que tivesse que ir buscá-lo, onde quer que o tivessem colocado. Chorava porque não havia encontrado Jesus. Estaria disposta a qualquer sacrifício para realizar o seu intento. Porém, se as pessoas correspondem ao amor de Deus, tanto mais Deus corresponde ao amor dos homens. Maria Madalena recebeu a grande recompensa pelo seu amor: fez a grande experiência do encontro pessoal com o ressuscitado, e anunciou a todos esta experiência.
Fonte: CNBB

HOJE É O DIA DE SÃO SEGUNDO DE ASTI

O nome Segundo pode vir de secondens, isto é, “conduzindo-se com hábitos honestos”, ou de secundans, ou seja, “obedecer às ordens do Senhor”, ou de secum dux, “ter controle sobre si mesmo”. Ou ainda, refere-se aos dois caminhos que levam à vida eterna, o primeiro o da penitência e das lágrimas, o segundo o do martírio. Ora, esse precioso mártir alcançou a vida não apenas pelo primeiro, mas também pelo segundo caminho.
Segundo era um soldado pagão, filho de nobres, nascido em Asti, norte da Itália, no final do século I e profundo admirador dos mártires cristãos, que o intrigavam pelo heroísmo e pela fé em Cristo. Chegava a visitá-los nos cárceres de Asti, conversando muito com todos, quantos pudesse. Consta dos registros da Igreja, que foi assim que tomou conhecimento da Palavra de Cristo, aprendendo especialmente com o mártir Calógero de Bréscia, com o qual se identificou, procurando-o para conversar inúmeras vezes.
Além disso, Segundo era muito amigo do prefeito de Asti, Saprício, e com ele viajou para Tortona, onde corria o processo do bispo Marciano, o primeiro daquela diocese. Sem que seu amigo político soubesse, Segundo teria estado com o mártir e este encontro foi decisivo para a sua conversão.
Entretanto, esta só aconteceu mesmo durante outra viagem, desta vez a Milão, onde visitou no cárcere os cristãos Faustino e Jovita. Tudo o que se sabe dessa conversão está envolto em muitas tradições cristãs. Os devotos dizem que Segundo teria sido levado à prisão por um anjo, para lá receber o batismo através das mãos daqueles mártires. A água necessária para a cerimônia teria vindo de uma nuvem. Logo depois, uma pomba teria lhe trazido a Santa Comunhão.
Depois disso, aconteceu o prodígio mais fascinante, narrado através dos séculos, da vida deste santo, que conta como ele conseguiu atravessar a cavalo o Pó, sem se molhar, para levar a Eucaristia, que lhe fora entregue por Faustino e Jovita para ser dada ao bispo Marciano, antes do martírio. O Pó é um rio imponente, tanto nas cheias, quanto nas baixas, minúsculo apenas no nome formado por duas letras, possui mil e quinhentos metros cúbicos de volume d’água por segundo, nos seiscentos e cinquenta e dois quilômetros de extensão, um dos mais longos da Itália.
Passado este episódio extraordinário, Saprício, o prefeito, soube finalmente da conversão de seu amigo. Tentou de todas as formas fazer Segundo abandonar o cristianismo, mas, não conseguiu, mandou então que o prendessem, julgassem e depois de torturá-lo deixou que o decapitassem. Era o dia 30 de março do ano 119.
No local do seu martírio foi erguida uma igreja onde, num relicário de prata, se conservam as suas relíquias mortais. Uma vida cercada de tradições, prodígios, graças e sofrimentos foi o legado que nos deixou São Segundo de Asti, que é o padroeiro da cidade de Asti e de Ventimilha, cujo culto é muito popular no norte da Itália e em todo o mundo católico que o celebra no dia 29 de março.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Jonas e Eustácio

GIBI DE IRMÃ DULCE SERÁ LANÇADO NESTA SEMANA

Depois de conquistar as telas do cinema, a história de Irmã Dulce ganha agora uma revista em quadrinhos, habitualmente chamada de HQs. A publicação será lançada nesta sexta-feira, 1º, em Salvador, às 10h, no Memorial Irmã Dulce, localizado no Largo de Roma.
Inspirada na estética do mangá, com ilustrações assinadas por Tiago Mello, o gibi com o nome “Irmã Dulce – Uma trajetória de amor”, recria momentos marcantes da trajetória do Anjo Bom do Brasil, desde seu nascimento e infância, até sua luta em favor dos pobres e doentes.
Voltada a leitores de todas as idades e com uma linguagem dinâmica e contemporânea, a obra revisita fatos históricos da vida da religiosa, como a ocupação de um galinheiro no convento, episódio que deu origem às Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), instituição que abriga hoje um dos maiores complexos de saúde do país com atendimento 100% gratuito.
Para Tiago Mello, recontar a heroica trajetória de Irmã Dulce através do gibi, transportando para os quadrinhos cenas impressionantes e reais como o salvamento de vítimas de um acidente entre um ônibus e um bonde, é como estar diante das narrativas típicas dos grandes super-heróis do universo das HQ´s.
“Temos a história de uma super-heroína completa. Gosto de pensar que ela tinha a determinação do Batman, a bondade e senso de justiça do Superman e o ‘girl power’ da Mulher Maravilha. Vejo seu hábito como um supertraje, Salvador como sua Gotham City e a compaixão como seu superpoder”.
Como adquirir
Idealizada pela Assessoria de Memória e Cultura da OSID, Irmã Dulce – Uma trajetória de amor tem roteiro e texto de Osvaldo Gouveia e Carla Silva, museólogos da instituição, e do arte-educador Luciano Robatto.
Com tiragem de 15 mil exemplares, a revistinha, que tem o preço de venda de R$ 10, poderá ser adquirida na loja virtual hospedada no site das Obras Sociais, no endereço www.irmadulce.org.br/loja, ou na Lojinha Irmã Dulce, localizada na sede da entidade, no Largo de Roma.
Às novas gerações
O assessor de Memória e Cultura da OSID e pesquisador da vida e obra da beata baiana, Osvaldo Gouveia, explica a importância da revistinha na difusão de mensagens universais como solidariedade e justiça social, especialmente entre as crianças e os adolescentes:
“A revistinha traz para as novas gerações a história da Mãe dos Pobres. É como se estivesse apresentando a esses jovens, que não a conheceram fisicamente, a trajetória dessa grande mulher, exemplo de solidariedade, amor, fé e doação. Irmã Dulce foi uma mulher do seu tempo e ao mesmo tempo do futuro. Que seu exemplo possa se propagar”.
Para o arte educador Luciano Robatto, que assina o projeto gráfico e a editoração da obra, “ela foi um exemplo para todos e uma mulher à frente do seu tempo. A personificação do cuidado, do amor ao próximo”.
Por Canção Nova, com OSID

segunda-feira, 28 de março de 2016

IGREJA MATRIZ DE SÃO SEBASTIÃO PADROEIRO DO MUNICÍPIO DE PARELHAS-RN

IGREJA MATRIZ DE SÃO SEBASTIÃO

MUNICÍPIO DE PARELHAS NA REGIÃO DO SERIDÓ DO RN

2ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA

1ª Leitura – At 2,14.22-33

Não era possível que a morte o dominasse.
Leitura dos Atos dos Apóstolos 2,14.22-33 No dia de Pentecostes,
14 Pedro de pé, junto com os onze apóstolos,
levantou a voz e falou à multidão:
22 ‘Homens de Israel, escutai estas palavras:
Jesus de Nazaré foi um homem aprovado por Deus,
junto de vós, pelos milagres, prodígios e sinais
que Deus realizou, por meio dele, entre vós.
Tudo isto vós bem o sabeis.
23 Deus, em seu desígnio e previsão,
determinou que Jesus fosse entregue pelas mãos dos
ímpios, e vós o matastes, pregando-o numa cruz.
24 Mas Deus ressuscitou a Jesus,
libertando-o das angústias da morte,
porque não era possível que ela o dominasse.
25 Pois Davi dele diz:
Eu via sempre o Senhor diante de mim, pois está à
minha direita para eu não vacilar.
26 Alegrou-se por isso meu coração
e exultou minha língua
e até minha carne repousará na esperança.
27 Porque não deixarás minha alma
na região dos mortos nem permitirás que teu Santo
experimente corrupção.
28 Deste-me a conhecer os caminhos da vida e
a tua presença me encherá de alegria.
29 Irmãos, seja-me permitido dizer com franqueza
que o patriarca Davi morreu e foi sepultado e seu
sepulcro está entre nós até hoje.
30 Mas, sendo profeta, sabia que Deus lhe jurara
solenemente que um de seus descendentes
ocuparia o trono.
31 É, portanto, a ressurreição de Cristo que previu e
anunciou com as palavras:
Ele não foi abandonado na região dos mortos
e sua carne não conheceu a corrupção.
32 Com efeito, Deus ressuscitou este mesmo Jesus
e disto todos nós somos testemunhas.
33 E agora, exaltado pela direita de Deus,
Jesus recebeu o Espírito Santo que fora prometido
pelo Pai, e o derramou, como estais vendo e ouvindo.
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 15, 1-2a.5. 7-8. 9-10. 11 (R. 1)

R. Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
1 Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
2a Digo ao Senhor: ‘Somente vós sois meu Senhor:*
5 Ó Senhor, sois minha herança e minha taça,*
meu destino está seguro em vossas mãos! R.7 Eu bendigo o Senhor, que me aconselha,*
e até de noite me adverte o coração.
8 Tenho sempre o Senhor ante meus olhos,*
pois se o tenho a meu lado não vacilo. R.
9 Eis por que meu coração está em festa,
minha alma rejubila de alegria,*
e até meu corpo no repouso está tranqüilo;
10 pois não haveis de me deixar entregue à morte,*
nem vosso amigo conhecer a corrupção. R.
11 Vós me ensinais vosso caminho para a vida;
junto a vós, felicidade sem limites,*
delícia eterna e alegria ao vosso lado! R.

Evangelho – Mt 28,8-15

Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam
para a Galiléia. Lá eles me verão. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 28,8-15 Naquele tempo:
8 As mulheres partiram depressa do sepulcro.
Estavam com medo, mas correram com grande alegria,
para dar a notícia aos discípulos.
9 De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse:
‘Alegrai-vos!’
As mulheres aproximaram-se,
e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés.
10 Então Jesus disse a elas: ‘Não tenhais medo.
Ide anunciar aos meus irmãos
que se dirijam para a Galiléia.
Lá eles me verão.’
11 Quando as mulheres partiram,
alguns guardas do túmulo foram à cidade,
e comunicaram aos sumos sacerdotes
tudo o que havia acontecido.
12 Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos,
e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados,
13 dizendo-lhes:
‘Dizei que os discípulos dele foram durante a noite
e roubaram o corpo, enquanto vós dormíeis.
14 Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos.
Não vos preocupeis.’
15 Os soldados pegaram o dinheiro,
e agiram de acordo com as instruções recebidas.
E assim, o boato espalhou-se entre os judeus,
até ao dia de hoje.
Palavra da Salvação.

Reflexão – Mt 28, 8-15

A ressurreição de Jesus, assim como a sua vida e a sua morte, tornou-se causa de divisão. Os que não crêem fazem tudo e usam de todos os meios para negarem o fato. Apesar de saberem a verdade e as conseqüências que acarretariam suas mentiras, os sumos sacerdotes e os anciãos, que ouviram das únicas testemunhas do fato da ressurreição a narrativa do fato, pagam para que tudo fique oculto e a ressurreição seja negada. Mas para quem nele crê, a ressurreição é motivo de grande alegria, é motivação para que a notícia seja espalhada rapidamente, mas principalmente é ocasião para o encontro pessoal com o ressuscitado.
Fonte: CNBB

HOJE É O DIA DE SÃO XISTO III

Xisto chegou a adotar uma posição neutra na controvérsia entre pelagianos e semipelagianos do sul da Gália, especialmente contra Cassiano, sendo advertido pelo papa Zózimo. Mas reconheceu o seu erro, com a ajuda de Agostinho, bispo de Hipona, que combatia arduamente aquela heresia, e que lhe escrevia regularmente.
Ao se tornar papa em 432, Xisto III agindo com bastante austeridade e firmeza, nesta ocasião, Agostinho teve de lhe pedir moderação. Foi assim, que este papa conseguiu o fim definitivo da doutrina herege. Esta doutrina pelagiana negava o pecado original e a corrupção da natureza humana. Também defendia a tese de que o homem, por si só, possuía a capacidade de não pecar, dispensando dessa maneira a graça de Deus.
Ele também conduziu com sabedoria uma ação mais conciliadora em relação a Nestório, acabando com a controvérsia entre João de Antioquia e Cirilo, patriarca de Constantinopla, sobre a divindade de Maria. Em seguida, demonstrou a sua firme autoridade papal na disputa com o patriarca Proclo. Xisto III teve de escrever várias epístolas para manter o governo de Roma sobre a lliría, contra o imperador do Oriente que queria torná-la dependente de Constantinopla, com a ajuda deste patriarca.
Depois do Concílio de Éfeso em 431, em que a Mãe de Jesus foi aclamada Mãe de Deus, o papa Xisto III mandou ampliar e enriquecer a basílica dedicada à Santa Mãe das Neves, situada no monte Esquilino, mais tarde chamada Santa Maria Maior. Esta igreja é a mais antiga do Ocidente que foi dedicada a Nossa Senhora.
Desta maneira ele ofereceu aos fiéis um grande monumento ao culto da bem-aventurada Virgem Maria, à qual prestamos um culto de hiperdulia, ou seja, de veneração maior do que o prestado aos outros santos. Xisto III mandou vir da Palestina as tábuas de uma antiga manjedoura, que segundo a tradição havia acolhido o Menino Jesus na gruta de Belém, dando origem ao presépio. Introduziu no Ocidente a tradição da Missa do Galo celebrada na noite de Natal, que era realizada em Jerusalém desde os primeiros tempos da Igreja.
Durante o seu pontificado, Xisto III promoveu uma intensa atividade edificadora, reformando e construindo muitas igrejas, como a exuberante basílica de São Lourenço em Lucina, na Itália.
Morreu em 19 de agosto de 440, deixando a indicação do sucessor, para aquele que foi um dos maiores papas dos primeiros séculos, Leão Magno. A Igreja indicou sua celebração para o dia 28 de março, após a última reforma oficial do calendário litúrgico.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Gontrão, Malco e Castor.

O AMOR MISERICORDIOSO VENCEU A MORTE!

No selo quebrado, a pedra removida o túmulo vazio e as faixas enroladas sem mais conter nenhum corpo, visualizamos a fantástica Boa Nova que comoveu ao mundo: Cristo Ressuscitou! Não somos mais escravos e galeotes do destino, condenados a uma vida miserável, sem eira nem beira. O Crucificado venceu o aguilhão da morte, derrotando todos os poderes do mal e da opressão. Festa da vida, dos pequenos e dos pobres, que convidam a toda humanidade a tornar-se a família de Deus, resgatada e liberta pelo Sangue do Redentor. A Casa Comum e toda a Criação foi renovada e transformada, pela beleza da misericórdia e ternura de Cristo Jesus.
Este evento maravilhoso irrompe desatando amarras, desbloqueando caminhos, encorajando e impulsionando os apóstolos medrosos para fora, num entusiasmo e alegria inusitadas. Abaixo o medo e a acomodação, é hora de recriar e iluminar toda nossa vida, nossos relacionamentos, nossas práticas e estruturas.
Deixemos para atrás o homem velho, indiferente, omisso, paralisado e egoísta. A corrupção não pode mandar mais em nós, pois o fermento do novo vai gerar e produzir o poder-serviço, a política do bem comum, da justiça maior e restauradora do Reino, para aprofundar a democracia e torná-la mais acessível a todos/as. A força da Páscoa de Jesus abre portas e novas perspectivas, entre homem e mulher, povo e governo, humanidade e Criação, possibilitando a verdadeira harmonia, paz e reconciliação com tudo e com todos. Cristo vive para soerguermos, para que o sonho e a esperança não acabem, para que a generosa utopia do Reino deslanche e envolva a toda a família humana irmanada e liberta. Sejamos como afirmava Dom Gueranguer, um Aleluia dos pés a cabeça comunicando com o riso Pascal a grandiosa vitória de Cristo, que nos torna livres, dignos e filhos do Pai das Misericórdias. Deus seja louvado!
Por Dom Roberto Francisco Ferreria Paz – Bispo de Campos (RJ)