ESTATÍSTICA DO BLOG

sábado, 23 de abril de 2016

SÁBADO DA 4ª SEMANA DA PÁSCOA

1ª Leitura – At 13,44-52

Vamos dirigir-nos aos pagãos.
Leitura dos Atos dos Apóstolos 13,44-5244 No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu
para ouvir a palavra de Deus.
45 Ao verem aquela multidão,
os judeus ficaram cheios de inveja
e, com blasfêmias, opunham-se ao que Paulo dizia.
46 Então, com muita coragem,
Paulo e Barnabé declararam:
‘Era preciso anunciar a palavra de Deus primeiro a vós.
Mas, como a rejeitais
e vos considerais indignos da vida eterna,
sabei que nos vamos dirigir aos pagãos.
47 Porque esta é a ordem que o Senhor nos deu:
‘Eu te coloquei como luz para as nações,
para que leves a salvação
até os confins da terra’.’
48 Os pagãos ficaram muito contentes,
quando ouviram isso,
e glorificavam a palavra do Senhor.
Todos os que eram destinados à vida eterna,
abraçaram a fé.
49 Desse modo, a palavra do Senhor
espalhava-se por toda a região.
50 Mas os judeus instigaram as mulheres ricas e religiosas,
assim como os homens influentes da cidade,
provocaram uma perseguição contra Paulo e Barnabé
e expulsaram-nos do seu território.
51 Então os apóstolos sacudiram contra eles
a poeira dos pés, e foram para a cidade de Icônio.
52 Os discípulos, porém, ficaram cheios de alegria
e do Espírito Santo.
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 97, 1. 2-3ab. 3cd-4 (R.3cd)

R. Os confins do universo contemplaram
a salvação do nosso Deus.
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
1 Cantai ao Senhor Deus um canto novo,*
porque ele fez prodígios!
Sua mão e o seu braço forte e santo*
alcançaram-lhe a vitória. R.2 O Senhor fez conhecer a salvação,*
e às nações, sua justiça;
3a recordou o seu amor sempre fiel*
3b pela casa de Israel. R.3c Os confins do universo contemplaram*
3d a salvação do nosso Deus.
4 Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,*
alegrai-vos e exultai! R.

Evangelho – Jo 14,7-14

Quem me viu, viu o Pai. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 14,7-14 Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
7 Se vós me conhecêsseis,
conheceríeis também o meu Pai.
E desde agora o conheceis e o vistes.’
8 Disse Filipe:
‘Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!’
9 Jesus respondeu:
‘Ha tanto tempo estou convosco,
e não me conheces, Filipe?
Quem me viu, viu o Pai.
Como é que tu dizes:
‘Mostra-nos o Pai’?
10 Não acreditas que eu estou no Pai
e o Pai está em mim?
As palavras que eu vos digo,
não as digo por mim mesmo,
mas é o Pai que, permanecendo em mim,
realiza as suas obras.
11 Acreditai-me: eu estou no Pai
e o Pai está em mim.
Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras.
12 Em verdade, em verdade vos digo,
quem acredita em mim
fará as obras que eu faço,
e fará ainda maiores do que estas.
Pois eu vou para o Pai,
13 e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei,
a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.
14 Se pedirdes algo em meu nome,
eu o realizarei.
Palavra da Salvação.

Reflexão – Jo 14, 7-14

Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode chegar ao Pai sem Jesus, pois ele é verdadeiramente o único caminho que nos leva ao Pai. Ninguém pode de fato conhecer o Pai se não for através de Jesus, pois ele é a Verdade que nos revela o Pai, ele é o próprio Ícone do Pai, ele vive em perfeita comunhão com o Pai, quem conhece Jesus, conhece o Pai e quem conhece o Pai, conhece Jesus. Nós também participamos dessa comunhão na medida em que nos tornamos ícones de Cristo e, participar dessa comunhão é que nos garante a vida em plenitude, a vida eterna, que é a participação na vida divina.
Fonte: CNBB

HOJE É O DIA DE SÃO JORGE

Jorge (Georgius) vem de geos, que quer dizer  “terra”, e de orge, “cultivar”, de forma que o nome significa “cultivando a terra”.
No final da Idade Média, a história de S. Jorge era mais conhecida em toda a Europa na forma em que a apresenta a “Legenda Aurea” do Beato Tiago de Voragine. Guilherme Caxton traduziu e publicou essa obra. Lê-se aí que S. Jorge era um cavaleiro cristão nascido na Capadócia. Mas aconteceu que, certo dia, ao cavalgar na província da Líbia, entrou casualmente numa cidade chamada Silene, próximo à qual havia um charco onde vivia um dragão “que empestava toda a região”. O povo já se reunira para atacá-lo e matá-lo, mas o sopro dele era tão horrendo, que todos fugiram.
Para evitar que se aproximasse mais da cidade, diariamente lhe forneciam dois carneiros. Mas quando os carneiros escassearam, foi necessário substituí-los por vítimas humanas. A vítima era escolhida por sorteio e acontecera justamente que a sorte caíra sobre a filha do próprio rei. Ninguém queria tomar-lhe o lugar, e a jovem marchou para o seu destino, toda vestida de noiva. Nesse momento S. Jorge entra em cena, ataca o dragão e o atravessa com sua lança. Em seguida pega o cinto da donzela e o amarra em torno do pescoço do dragão. Com ele a jovem conduz o monstro cativo para a cidade. “Ele a seguiu como se fosse um animal manso e delicado”.
O povo estava prestes a fugir, tomado de pavor mortal, mas S. Jorge lhes disse que não tivessem medo. Se acreditassem em Jesus Cristo e recebessem o batismo, ele mataria o dragão. O rei e todos os seus súditos concordaram de boa mente. O dragão foi morto e precisou-se de quatro carros de boi para transportar a carcaça para um lugar distante e seguro. “Então cerca de 15 mil se fizeram batizar, sem contar as mulheres e as crianças”. O rei ofereceu tesouros a S. Jorge, mas este ordenou-lhe que os desse aos pobres. Antes de se despedir, deixou quatro recomendações: que o rei cuidasse da conservação das igrejas, honrasse os sacerdotes, assistisse assiduamente os serviços religiosos, e se mostrasse compassivo para com os pobres.
Na Palestina há registros oficiais de seu testemunho de fé. O seu túmulo está situado na cidade de Lida, próxima de Telavive, Israel, onde foi decapitado no século IV, e é local de peregrinação desde essa época, não sendo interrompida nem mesmo durante o período das cruzadas. Ele foi escolhido como o padroeiro de Gênova, de várias cidades da Espanha, Portugal, Lituânia e Inglaterra e um sem número de localidades no mundo todo. Até hoje, possui muitos devotos fervorosos em todos os países católicos, inclusive no Brasil.
O que se sabe é que o soldado Jorge foi denunciado como cristão, preso, julgado e condenado à morte. Entretanto o momento do martírio também é cercado de muitas tradições. Conta a voz popular que ele foi cruelmente torturado, mas não sentiu dor. Foi então enterrado vivo, mas nada sofreu. Ainda teve de caminhar descalço sobre brasas, depois jogado e arrastado sobre elas, e mesmo assim nenhuma lesão danificou seu corpo, sendo então decapitado pelos assustados torturadores. Jorge teria levado centenas de pessoas à conversão pela resistência ao sofrimento e à morte. Até mesmo a mulher do então imperador romano.
São Jorge virou um símbolo de força e fé no enfrentamento do mal através dos tempos. Seu rito litúrgico é oficializado pela Igreja católica e nunca esteve suspenso, como erroneamente chegou a ser divulgado nos anos 1960, quando sua celebração passou a ser facultativa. A festa acontece no dia 23 de abril, tanto no Ocidente como no Oriente.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos:  Adalberto de Praga

PAPA FRANCISCO COMPLETA 43 ANOS COMO JESUÍTA

O Papa Francisco comemora nesta sexta-feira, 22 de abril, 43 anos de profissão religiosa. Em 22 de abril de 1973, Jorge Mario Bergoglio fez sua profissão perpétua na Companhia de Jesus, aos 36 anos de idade anos.
O primeiro Papa latino-americano da história foi ordenado em dezembro de 1969 e depois continuou sua formação na Espanha entre 1970 e 1971. Dois anos mais tarde, realizou sua profissão perpétua como jesuíta.
Entre os anos 1972 e 1973 foi professor de noviços na Argentina, na localidade portenho de San Miguel, onde também exerceu de professor da Faculdade de Teologia, consultor provincial da Ordem e Decano do Colégio. Em 31 de julho daquele ano foi eleito Provincial dos jesuítas na Argentina. Tinha então 37 anos.
O dia 22 de abril é uma data clássica em que os jesuítas professam seus últimos votos religiosos, ao final de um longo período de formação religiosa. Nesse dia, em 1542, Santo Inácio de Loyola – fundador da Companhia de Jesus – e seus primeiros companheiros fizeram a profissão solene em Roma, depois da aprovação do Papa Paulo III da nova ordem nascente.
Santo Inácio de Loyola e seus companheiros fizeram sua profissão na Basílica de São Paulo Extramuros de Roma, naquele tempo era a Basílica Papal, pois São Pedro ainda estava sendo construída, ante uma imagem da Virgem Maria.
O Papa Francisco rezou ante essa mesma imagem no final da Missa durante sua primeira visita à Basílica, no domingo, 14 de abril de 2013, uma semana depois de ter tomado posse como Bispo da diocese de Roma.
Por ACI/EWTN Noticias

sexta-feira, 22 de abril de 2016

6ª-FEIRA DA 4ª SEMANA PÁSCOA

1ª Leitura – At 13,26-33

A promessa que Deus fez
ele a cumpriu quando ressuscitou Jesus.
Leitura dos Atos dos Apóstolos 13,26-33 Naqueles dias, tendo chegado a Antioquia da Pisídia,
Paulo disse na sinagoga:
26 Irmãos, descendentes de Abraão,
e todos vós que temeis a Deus,
a nós foi enviada esta mensagem de salvação.
27 Os habitantes de Jerusalém e seus chefes
não reconheceram a Jesus
e, ao condená-lo, cumpriram as profecias
que se lêem todos os sábados.
28 Embora não encontrassem nenhum motivo
para a sua condenação,
pediram a Pilatos que fosse morto.
29 Depois de realizarem tudo o que a Escritura diz
a respeito de Jesus,
eles o tiraram da cruz e o colocaram num túmulo.
30 Mas Deus o ressuscitou dos mortos
31 e, durante muitos dias, ele foi visto
por aqueles que o acompanharam
desde a Galiléia até Jerusalém.
Agora eles são testemunhas de Jesus diante do povo.
32 Por isso, nós vos anunciamos este Evangelho:
a promessa que Deus fez aos antepassados,
33 ele a cumpriu para nós, seus filhos,
quando ressuscitou Jesus,
como está escrito no salmo segundo:
‘Tu és o meu filho, eu hoje te gerei’.
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 2, 6-7. 8-9. 10-11 (R. 7)

R. Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
6 ‘Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei*
e em Sião, meu monte santo, o consagrei!’
7 O decreto do Senhor promulgarei, +
foi assim que me falou o Senhor Deus: *
‘Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei! R.8 Podes pedir-me, e em resposta eu te darei +
por tua herança os povos todos e as nações, *
e há de ser a terra inteira o teu domínio.
9 Com cetro férreo haverás de dominá-los, *
e quebrá-los como um vaso de argila! R.
10 E agora, poderosos, entendei; *
soberanos, aprendei esta lição:
11 Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória *
e prestai-lhe homenagem com respeito! R.

Evangelho – Jo 14,1-6

Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 14,1-6 Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
1 ‘Não se perturbe o vosso coração.
Tendes fé em Deus,
tende fé em mim também.
2 Na casa de meu Pai há muitas moradas.
Se assim não fosse, eu vos teria dito.
Vou preparar um lugar para vós,
3 e quando eu tiver ido preparar-vos um lugar,
voltarei e vos levarei comigo,
a fim de que onde eu estiver
estejais também vós.
4 E para onde eu vou,
vós conheceis o caminho.’
5 Tomé disse a Jesus:
‘Senhor, nós não sabemos para onde vais.
Como podemos conhecer o caminho?’
6 Jesus respondeu:
‘Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
Ninguém vai ao Pai senão por mim.
Palavra da Salvação.

Reflexão – Jo 14, 1-6

Jesus está prestes a concluir a missão para a qual foi enviado pelo Pai e sabe que a sua presença histórica no meio dos homens está perto do fim. Por isso, ele inicia a preparação dos apóstolos para que reconheçam a sua nova forma de ser presença na vida das pessoas, assim como para receberem o Espírito Santo e serem conduzidos por ele na sua missão evangelizadora. Jesus inicia esta preparação mostrando aos discípulos que ele jamais os abandonará, mas irá preparar um lugar para onde ele mesmo conduzirá todas as pessoas que ele ama a fim de conviverem eternamente com ele.
Fonte: CNBB

HOJE É O DIA DE SÃO SOTERO

São Sotero foi elevado ao papado depois da morte de S. Aniceto. Eusébio conservou passagens de uma carta de agradecimento que S. Dionísio, bispo de Corinto, dirigiu aos romanos e na qual faz alusão à bondade paternal e à liberalidade desse papa, especialmente em relação àqueles que sofriam por causa da fé. S. Dionísio promete que mandaria ler uma carta que Sotero lhe escrevera, nas assembleias dos coríntios, juntamente com aquela do Papa S. Clemente. Houve quem sustentasse que o escrito conhecido como segunda epístola de S. Clemente não é senão essa carta. A Igreja venera Sotero como mártir, mas não se conversou nenhum relato de sua morte.
Sotero foi papa entre 166 e 175, período em que ser cristão era muito difícil e perigoso. Ele foi eleito o sucessor do papa Aniceto, que morreu em 165. Nasceu na cidade de Fondi, na Campânia, Itália, e seu pai se chamava Concórdio.
Durante o seu pontificado, a Igreja ampliou-se bastante. Ele mesmo ordenou inúmeros diáconos, sacerdotes e bispos; e seu pontificado foi exemplar. Disciplinou, por meio das leis canônicas, a participação das mulheres na Igreja, que até então não tinham seu caminho muito bem definido. Mas, sobretudo, o papa Sotero combateu com grande valentia e coragem as heresias que pairavam sobre a Igreja dos tempos iniciais do cristianismo.
No seu tempo, foi extinta a heresia de Montano, que propunha um exagerado rigor de costumes. Era uma doutrina de medo e de pessimismo, porque o fim do mundo sempre poderia acontecer a qualquer momento. Supondo isso, todos os cristãos deveriam viver numa santidade irreal, renunciando ao matrimônio e buscando o sofrimento da penitência constante, porque, segundo Montano, a Igreja não tinha faculdades para perdoar os pecados. Essa doutrina, que também era defendida por Tertuliano e, principalmente, Novaciano, foi condenada pela Igreja na época do papa Sotero.
Ele defendeu a doutrina ensinada por Jesus Cristo e que a Igreja sempre continuou praticando, ou seja, que para o pecador verdadeiramente arrependido não existe pecado, por maior que seja, a que não se possa conceder o perdão. Assim, desapareceu o clima de rigor e pessimismo que tanto atormentava os cristãos, tão contrário ao da doutrina do Evangelho, que prega o amor, o perdão, a alegria e a esperança.
Outra característica do papa Sotero foi sua ardente caridade para com os necessitados. Ele desejava que se vivesse como os primeiros cristãos, citados nos textos dos apóstolos, onde “tudo era comum entre eles” e onde “todos eram um só coração e uma só alma…” Papa Sotero pedia esmolas para as dioceses mais ricas, para que fossem distribuídas entre as mais pobres e esforçava-se “por tratar a todos com palavras e obras, como um pai trata os seus filhos”.
Ele foi um eloquente defensor dos cristãos perseguidos e deixou isso registrado na carta que enviou especialmente para os de Corinto. Os vestígios dela foram encontrados quando Eusébio de Cesaréia entregou a ele a eufórica resposta de Dionísio, em agradecimento pelo conforto que o valoroso papa levou aos corações aflitos pela morte iminente.
Provavelmente, foi este corajoso apoio que levou ao martírio o papa Sotero, que morreu em 20 ou 22 de abril de 175, pela perseguição do imperador Marco Aurélio. Segundo uma antiga tradição, mantida pela Igreja, são Sotero é homenageado no dia 22 de abril.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Bartolomeu de Cervere e Miles

quinta-feira, 21 de abril de 2016

IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO PADROEIRA DO MUNICÍPIO DE SÃO RAFAEL-RN

IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO 

MUNICÍPIO DE SÃO RAFAEL-RN

5ª-FEIRA DA 4ª SEMANA DA PÁSCOA

1ª Leitura – At 13,13-25

Da descendência de Davi Deus fez surgir
para Israel um Salvador, que é Jesus.
Leitura dos Atos dos Apóstolos 13,13-25 13 Paulo e seus companheiros embarcaram em Pafos
e chegaram a Perge da Panfília.
João deixou-os e voltou para Jerusalém.
14 Eles, porém, partindo de Perge,
chegaram a Antioquia da Pisidia.
E, entrando na sinagoga em dia de sábado, sentaram-se.
15 Depois da leitura da Lei e dos Profetas,
os chefes da sinagoga mandaram dizer-lhes:
‘Irmãos, se vós tendes alguma palavra
para encorajar o povo, podeis falar.’
16 Paulo levantou-se,
fez um sinal com a mão e disse:
‘Israelitas e vós que temeis a Deus, escutai!
17 O Deus deste povo de Israel
escolheu os nossos antepassados
e fez deles um grande povo
quando moravam como estrangeiros no Egito;
e de lá os tirou com braço poderoso.
18 E, durante mais ou menos quarenta anos,
cercou-os de cuidados no deserto.
19 Destruiu sete nações na terra de Canaã
e passou para eles a posse do seu território,
20 por quatrocentos e cinqüenta anos aproximadamente.
Depois disso, concedeu-lhes juízes, até ao profeta Samuel.
21 Em seguida, eles pediram um rei
e Deus concedeu-lhes Saul, filho de Cis,
da tribo de Benjamim,
que reinou durante quarenta anos.
22 Em seguida, Deus fez surgir Davi como rei
e assim testemunhou a seu respeito:
‘Encontrei Davi, filho de Jessé,
homem segundo o meu coração,
que vai fazer em tudo a minha vontade.’
23 Conforme prometera, da descendência de Davi
Deus fez surgir para Israel um Salvador,
que é Jesus.
24 Antes que ele chegasse,
João pregou um batismo de conversão
para todo o povo de Israel.
25 Estando para terminar sua missão,
João declarou: ‘Eu não sou aquele que pensais que eu seja!
Mas vede: depois de mim vem aquele,
do qual nem mereço desamarrar as sandálias’.
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 88, 2-3. 21-22. 25.27 (R. Cf. 2a)

R. Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
2 Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, *
de geração em geração eu cantarei vossa verdade!
3 Porque dissestes: ‘O amor é garantido para sempre!’ *
E a vossa lealdade é tóo firme como os céus. R.
21 Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, *
e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado.
22 Estará sempre com ele minha móo onipotente, *
e meu braço poderoso há de ser a sua força. R.
23 Não será surpreendido pela força do inimigo, *
nem o filho da maldade poderá prejudicá-lo.
24 Diante dele esmagarei seus inimigos e agressores, *
ferirei e abaterei todos aqueles que o odeiam. R.
25 Minha verdade e meu amor estaróo sempre com ele, *
sua força e seu poder por meu nome crescerão.
27 Ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai, *
sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!` R.

Evangelho – Jo 13,16-20

Quem recebe aquele que eu enviar, me recebe a mim + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 13,16-20 Depois de lavar os pés dos discípulos,
Jesus lhes disse:
16 Em verdade, em verdade vos digo:
o servo não está acima do seu senhor
e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou.
17 Se sabeis isto, e o puserdes em prática,
sereis felizes.
18 Eu não falo de vós todos.
Eu conheço aqueles que escolhi,
mas é preciso que se realize o que está na Escritura:
‘Aquele que come o meu pão
levantou contra mim o calcanhar.’
19 Desde agora vos digo isto,
antes de acontecer,
a fim de que, quando acontecer,
creais que eu sou.
20 Em verdade, em verdade vos digo,
quem recebe aquele que eu enviar,
me recebe a mim;
e quem me recebe,
recebe aquele que me enviou.’
Palavra da Salvação.Fonte: CNBB

HOJE É O DIA DE SANTO ANSELMO

No século 11 d.C., a Idade Média atingia seu período mais fecundo, firmando-se na expansão católica, no término definitivo das invasões bárbaras e na ascensão da cultura resgatada já desde os esforços de Carlos Magno. É nesse contexto que surge Santo Anselmo da Cantuária, um dos mais importantes pensadores medievais, considerado “o pai da Escolástica”.
Nascido em 1033, no montanhoso vale de Aosta, norte da Itália, desde muito cedo Anselmo tende ao caminho da fé e da investigação que brilhantemente tomaria pelo resto de sua vida. Aos 23 anos, sai de casa e vaga pelas terras da Burgúndia e da França, até que, em 1059, chega à Normandia e se instala na famosa escola da abadia de Bec, regida pelo grande Lanfranc, a quem viria substituir em 1063, quando este se muda para a Cantuária.
É a partir de então que Bec cresce mais do que nunca. Anselmo escreve aí as suas principais obras e ganha fama, servindo também como conselheiro a governantes e nobres por toda a Europa. No ano de 1093, torna-se arcebispo da Cantuária, mais uma vez sucedendo o seu agora já falecido mestre Lanfranc.
Tão sólida era a sua fé cristã que enfrentou as ânsias absolutistas do próprio rei inglês Guilherme Rufus, exilando-se por quase uma década, até que Henrique 1º, soberano de atitudes mais conciliares, fez com que Anselmo voltasse a ocupar a sua sé. Mas não demora muito e, insatisfeito, sai em novo exílio, até 1107.
Apesar de todos esses problemas, continua a escrever importantes obras teológicas. Anselmo morre em 21 de abril de 1109.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Conrado de Parzão e Sílvio

REVISÃO DO REGULAMENTO DO SÍNODO DOS BISPOS TRATADA NO VATICANO

Concluiu-se terça-feira, 19, no Vaticano, a primeira reunião do XIV Conselho Ordinário da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, presidida pelo Papa Francisco. Durante os trabalhos, que tiveram início na segunda-feira, foi sublinhada a ampla acolhida recebida pela Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia por parte das Igrejas particulares de todo o mundo.
Propostos os temas para o próximo Sínodo
Foram levados em consideração no encontro os resultados da consulta para individuar o tema da próxima Assembleia Geral Ordinária, realizada junto aos Dicastérios da Cúria Romana, às Conferências Episcopais, às Igrejas Orientais e à União dos Superiores Gerais. Após um amplo debate, foram individuadas algumas propostas de temas a serem submetidos ao Santo Padre para a sua avaliação.
Revisão do Regulamento do Sínodo dos Bispos
Os membros do Conselho trataram também no encontro sobre a revisão do Ordo Synodi Episcoporum, isto é, o Regulamento do Sínodo dos Bispos, último ponto na ordem do dia. A este respeito Dom Fabio Fabene, Sub-Secretário do Sínodo dos Bispos, fez um relatório sobre o Seminário de Estudo organizado com este propósito pela Secretaria Geral, após o discurso pronunciado pelo Santo Padre em 17 de outubro de 2015. Os membros do Conselho aprofundaram o tema, subdividindo-se em Círculos menores, e apresentando na sessão plenária um relatório sobre os trabalhos realizados.
Valorização da colegialidade deve conjugar-se com o papel do Bispo de Roma
Dos relatórios dos grupos surgiu, entre outras coisas, a conclusão de que a valorização da sinodalidade e da colegialidade deve sempre conjugar-se com o exercício do ministério do Bispo de Roma, de forma a unir frutuosamente primado, colegialidade e sinodalidade. Concluindo os trabalhos, o Papa agradeceu aos membros do Conselho pela sua contribuição e pelo espírito de comunhão fraterna vivido no decorrer da reunião.
Por Rádio Vaticano

quarta-feira, 20 de abril de 2016

4ª-FEIRA DA 4ª SEMANA DA PÁSCOA

1ª Leitura – At 12,24 – 13,5a

Separai para mim Barnabé e Saulo.
Leitura dos Atos dos Apóstolos 12,24 – 13,5a Naqueles dias:
24 A palavra do Senhor crescia e se espalhava cada vez mais.
25 Barnabé e Saulo, tendo concluído seu ministério,
voltaram de Jerusalém,
trazendo consigo João, chamado Marcos.
13,1 Na igreja de Antioquia, havia profetas e doutores.
Eram eles: Barnabé, Simeão, chamado o Negro,
Lúcio de Cirene, Manaém,
que fora criado junto com Herodes, e Saulo.
2 Um dia, enquanto celebravam a liturgia,
em honra do Senhor, e jejuavam,
o Espírito Santo disse:
‘Separai para mim Barnabé e Saulo,
a fim de fazerem o trabalho para o qual eu os chamei.’
3 Então eles jejuaram e rezaram,
impuseram as mãos sobre Barnabé e Saulo,
e deixaram-nos partir.
4 Enviados pelo Espírito Santo,
Barnabé e Saulo desceram a Selêucia
e daí navegaram para Chipre.
5a Quando chegaram a Salamina,
começaram a anunciar a Palavra de Deus
nas sinagogas dos judeus.
Eles tinham João como ajudante.
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 66, 2-3. 5. 6.8 (R. 4)

R. Que as nações vos glorifiquem ó Senhor,
que todas as nações vos glorifiquem.
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
2 Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, *
e sua face resplandeça sobre nós!
3 Que na terra se conheça o seu caminho *
e a sua salvação por entre os povos. R.5 Exulte de alegria a terra inteira, *
pois julgais o universo com justiça;
os povos governais com retidão, *
e guiais, em toda a terra, as nações. R.
6 Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, *
que todas as nações vos glorifiquem!
8 Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, *
e o respeitem os confins de toda a terra! R.

Evangelho – Jo 12,44-50

Eu vim ao mundo como luz. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 12,44-50 Naquele tempo:
44 Jesus exclamou em alta voz:
‘Quem crê em mim,
não é em mim que crê,
mas naquele que me enviou.
45 Quem me vê,
vê aquele que me enviou.
46 Eu vim ao mundo como luz,
para que todo aquele que crê em mim
não permaneça nas trevas.
47 Se alguém ouvir as minhas palavras e não as observar,
eu não o julgo,
porque eu não vim para julgar o mundo,
mas para salvá-lo.
48 Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras
já tem o seu juiz:
a palavra que eu falei
o julgará no último dia.
49 Porque eu não falei por mim mesmo,
mas o Pai, que me enviou,
ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar.
50 E eu sei que o seu mandamento é vida eterna.
Portanto, o que eu digo,
eu o digo conforme o Pai me falou.’
Palavra da Salvação.

Reflexão – Jo 12, 44-50

Jesus é o grande comunicador do Pai. Ele veio ao mundo não para fazer a própria vontade, mas veio como enviado do Pai para realizar as obras de Deus, e ele foi fiel à sua missão. E a missão que o Pai atribuiu a Jesus é uma missão salvífica: a missão de retirar a humanidade do reino das trevas e introduzi-la no reino da luz. Ser cristão significa ouvir as palavras de Jesus, reconhecer o caráter divino que está presente nela, sentir-se apelado por ela para não mais viver nas trevas do erro, do pecado e da morte, mas sim na luz da verdade, da vida e do amor e responder de forma positiva a este apelo para que, crendo nas palavras de Jesus, creiamos firmemente naquele que o enviou para a nossa salvação.
Fonte: CNBB

HOJE É O DIA DE SÃO TEODORO

O significado de seu nome, “dom de Deus”, tem tudo a ver com os talentos especiais que Teodoro demonstrou durante toda a vida. O religioso, nascido na segunda metade do século VI na Galícia, hoje França, desde pequeno demonstrou ter realmente vindo ao mundo para a edificação da Igreja, terminando seus dias como instrumento dos prodígios e graças que brotavam à sua volta.
Diz a tradição que, já aos oito anos, procurava lugares escondidos e solitários para rezar. Depois, quando adolescente, chegou a cavar uma gruta na capela de São Jorge, especialmente para ali entregar-se à oração e a contemplação.
É preciso esclarecer que, além de tudo, seus pais pediram para o filho a proteção de são Jorge desde o instante do seu nascimento, pois sua mãe teve um parto muito difícil. Teodoro foi agradecido ao santo, que tinha como padrinho, pelo resto de seus dias.
Todavia seus pais também não esperavam que ele se dedicasse tanto assim à religião e se preocupavam, pois ele era muito diferente dos outros meninos da sua idade, principalmente por ter cavado “sua” caverna na capela.
Dizem os devotos que o próprio são Jorge apareceu num sonho a sua mãe, para que ficasse tranquila quanto ao futuro de Teodoro. Logo depois alguns prodígios e graças começaram a acontecer na gruta, pois que, em pouco tempo, todos os dias, grande parte dos moradores locais eram atraídos para lá.
Teodoro ainda não tinha idade para isso, mas o bispo da cidade vizinha de Anastasiópolis assumiu a tutela do rapaz e o ordenou sacerdote. E mal voltou para sua cidade natal, o povo o elegeu bispo. No cargo ele permaneceu por dez anos, quando abandonou tudo e voltou à sua vida solitária de penitência e oração contemplativa.
Novamente as graças passaram a fazer parte do cotidiano da gruta de Teodoro, onde grandes multidões o procuravam. Teodoro ali ficou até o dia 20 de abril de 613, quando morreu. Sua festa é muito celebrada pelos católicos do mundo todo, especialmente na França, Alemanha e entre os cristãos de língua eslava.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos:  Antônio, Marcelino de Embrun e Sulpício.

REFUGIADOS SÃO PONTES QUE UNEM POVOS DISTANTES, DIZ PAPA

O Papa Francisco enviou uma mensagem pelos 35 anos de fundação do Centro Astalli, a sede italiana do Serviço dos Jesuítas para os Refugiados, celebrados nesta terça-feira, 19. O vídeo foi exibido durante a apresentação do Relatório Anual da instituição, cuja sede está localizada no centro de Roma. [Assista ao vídeo,  em italiano, clicando aqui.]
“Cada um de vocês, refugiados, que bate à nossa porta, tem o rosto de Deus, é carne de Cristo. As suas experiências de dor e esperança nos recordam que somos todos estrangeiros e peregrinos nesta Terra, acolhidos por alguém com generosidade e sem nenhum mérito. Quem, como vocês, fugiu da própria terra por causa da opressão, da guerra, de uma natureza desfigurada pela poluição e pela desertificação, ou da injusta distribuição dos recursos do planeta, é um irmão com quem compartilhar o pão, a casa, a vida”, disse o Papa no início da mensagem.
O Santo Padre também pediu perdão pelas vezes que eles não foram acolhidos. “Perdoem o fechamento e a indiferença das nossas sociedades que temem a mudança de vida e de mentalidade que a vossa presença pede”, reconheceu.
Refugiados são pontes
Francisco destacou que, muitas vezes, os refugiados são tratados como um peso, um problema, mas, ao contrário, eles são um dom.
“Vocês são o testemunho de como nosso Deus clemente e misericordioso sabe transformar o mal e a injustiça que vocês padecem em um bem para todos. Porque cada um de vocês pode ser uma ponte que une povos distantes, que torna possível o encontro entre culturas e religiões diversas, uma estrada para redescobrir a nossa comum humanidade.”
Por fim, Francisco encorajou todos os envolvidos no trabalho do Centro Astalli, “exemplo concreto e diário de acolhida nascido da visão profética do Padre Pedro Arrupe”. “Vocês demonstram com os fatos que se se caminha juntos a estrada é menos amedrontadora. Continuem a caminhar com coragem ao lado dos migrantes: eles conhecem os caminhos que levam à paz, porque conhecem o odor acre da guerra”, finalizou o Papa.
Migrantes
O número de requerentes de asilo e refugiados que procuraram o Centro Astalli cresceu exponencialmente em 2015: mais de 21 mil migrantes foram atendidos somente na sede romana num ano em que mais de 153 mil migrantes desembarcaram na Itália.
Os migrantes que chegam à Itália são sobretudo africanos, com um pequeno percentual proveniente do Oriente Médio e da Ásia. Os pedidos de proteção ao governo italiano ultrapassaram 80 mil, com um acréscimo de 20 mil requisições em relação a 2014.
Por Canção Nova, com Rádio Vaticano

terça-feira, 19 de abril de 2016

IGREJA MATRIZ DE SÃO SEBASTIÃO PADROEIRO DO MUNICÍPIO DE GOVERNADOR DE SEPT ROSADO-RN

IGREJA MATRIZ DE SÃO SEBASTIÃO 

MUNICÍPIO DE GOVERNADOR DE SEPT ROSADO-RN NA REGIÃO OESTE DO RN

3ª-FEIRA DA 4ª SEMANA DA PÁSCOA

1ª Leitura – At 11,19-26

Começaram a pregar também aos gregos,
anunciando-lhes a Boa Nova do Senhor Jesus.
Leitura dos Atos dos Apóstolos 11,19-26 Naqueles dias:
19 Aqueles que se haviam espalhado
por causa da perseguição que se seguiu à morte de Estêvão,
chegaram à Fenícia, à ilha de Chipre
e à cidade de Antioquia,
embora não pregassem a Palavra
a ninguém que não fosse judeu.
20 Contudo, alguns deles,
habitantes de Chipre e da cidade de Cirene,
chegaram a Antioquia
e começaram a pregar também aos gregos,
anunciando-lhes a Boa Nova do Senhor Jesus.
21 E a mão do Senhor estava com eles.
Muitas pessoas acreditaram no Evangelho
e se converteram ao Senhor.
22 A notícia chegou aos ouvidos da Igreja
que estava em Jerusalém.
Então enviaram Barnabé até Antioquia.
23 Quando Barnabé chegou
e viu a graça que Deus havia concedido,
ficou muito alegre e exortou a todos
para que permanecessem fiéis ao Senhor,
com firmeza de coração.
24 É que ele era um homem bom,
cheio do Espírito Santo e de fé.
E uma grande multidão aderiu ao Senhor.
25 Então Barnabé partiu para Tarso, à procura de Saulo.
26 Tendo encontrado Saulo, levou-o a Antioquia.
Passaram um ano inteiro trabalhando juntos naquela Igreja,
e instruíram uma numerosa multidão.
Em Antioquia os discípulos foram, pela primeira vez,
chamados com o nome de cristãos.
Palavra do Senhor.

Salmo – Sl 86, 1-3. 4-5. 6-7 (R. Sl 116, 1a)

R. Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes.
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
1 O Senhor ama a cidade *
que fundou no Monte santo;
2 ama as portas de Sião *
mais que as casas de Jacó.
3 Dizem coisas gloriosas *
da Cidade do Senhor. R.4 ‘Lembro o Egito e Babilônia *
entre os meus veneradores.
Na Filistéia ou em Tiro +
ou no país da Etiópia, *
este ou aquele ali nasceu.
5 De Sião, porém, se diz: +
‘Nasceu nela todo homem; *
Deus é sua segurança’. R.
6 Deus anota no seu livro, +
onde inscreve os povos todos: *
‘Foi ali que estes nasceram’.
7 E por isso todos juntos *
a cantar se alegrarão;
e, dançando, exclamarão: *
‘Estão em ti as nossas fontes!’ R.

Evangelho – Jo 10,22-30

Eu e o Pai somos um. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 10,22-3022 Celebrava-se, em Jerusalém,
a festa da Dedicação do Templo.
Era inverno.
23 Jesus passeava pelo Templo,
no pórtico de Salomão.
24 Os judeus rodeavam-no e disseram:
‘Até quando nos deixarás em dúvida?
Se tu és o Messias, dize-nos abertamente.’
25 Jesus respondeu:
‘Já vo-lo disse, mas vós não acreditais.
As obras que eu faço em nome do meu Pai
dão testemunho de mim;
26 vós, porém, não acreditais,
porque não sois das minhas ovelhas.
27 As minhas ovelhas escutam a minha voz,
eu as conheço e elas me seguem.
28 Eu dou-lhes a vida eterna
e elas jamais se perderão.
E ninguém vai arrancá-las de minha mão.
29 Meu Pai, que me deu estas ovelhas,
é maior que todos,
e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai.
30 Eu e o Pai somos um.’
Palavra da Salvação.

Reflexão – Jo 10, 22-30

Colaborar na missão salvífica de Jesus através da ação pastoral da Igreja significa levar as pessoas a reconhecerem nele o Deus vivo encarnado para a salvação de todos os que nele crerem. Para que esta ação surta efeito, o anúncio é necessário, mas por si só é insuficiente. Não basta apenas falar de Jesus, é preciso obras, é necessária a vivência dos valores evangélicos, o amor precisa ser concretizado. Mas acima de tudo, é necessária a consciência de que somos participantes da divina missão de salvação dos homens e que quem realiza esta obra não somos nós, mas sim o próprio Deus, é ele quem pastoreia através de nós. Somos na verdade canais de graça para que os homens ouçam a voz de Jesus, sintam-se integrantes do seu rebanho e o sigam rumo à vida eterna.
Fonte: CNBB

HOJE É O DIA DE SANTO EXPEDITO

Expedito, era chefe da 12ª Legião romana, então estabelecida em Melitene, sede de uma das províncias romanas da Armênia. Ocupava esse alto posto porque o imperador Diocleciano tinha-se mostrado, no começo de seu reinado, favorável aos cristãos, confiando-lhes postos importantes na administração e no exército.
Essa legião era conhecida como a “Fulminante”, nome que lhe havia sido dado em memória de uma façanha que se tornou célebre. Foi sob Marco Aurélio, durante a campanha da Alemanha. O imperador, estabelecido em um campo fortificado, na região dos Quades, isto é, na atual Hungria, se havia deixado cercar pelos bárbaros. Era pleno verão.
A água faltava e a 12a Legião, recrutada, era em grande parte cristã. Seus soldados se reuniram fora do campo, ajoelharam e oraram, como oram os cristãos. Depois, retomaram logo a ofensiva, mas, mal tinham começado, uma chuva abundante se pôs a cair, e fez recuar os inimigos. Subitamente, os raios e o granizo caíram sobre o exército inimigo com tal violência, que os soldados debandaram em pânico indescritível. O exército romano estava salvo e vencedor.
Como se vê, santo Expedito estava à testa de uma das mais gloriosas legiões romanas, encarregada de guardar as fronteiras orientais contra os ataques dos bárbaros asiáticos. Mas a história da Igreja é bastante pobre em detalhes sobre a vida de seus chefes que se distinguiram no comando pelas virtudes de cristãos e de lealdade à causa por que lutavam, como exemplo das mais belas virtudes.
“Expedito” ficou sendo o nome do chefe, apelido dado por exprimir perfeitamente o traço dominante de seu caráter: a presteza e a prontidão com que agia e se portava, então, no cumprimento de seu dever de estado e, também, na defesa da religião que professava. Era assim que os romanos davam, frequentemente, a certas pessoas um apelido, o qual designava um traço de seu caráter.
Desse modo, Expedito designa, para nós, o chefe da 12a Legião romana, martirizado com seus companheiros em Melitene, no dia 19 de abril de 303, sob as ordens do imperador Diocleciano. Seu nome, qualquer que seja a origem de sua significação, é suficiente para ser reconhecido no mundo cristão, pois condiz, com a generosidade e com o ardor de seu caráter, que fizeram desse militar um mártir.
Desde seu martírio, Expedito tem se revelado um santo que continua atraindo devotos em todo o mundo. Além de padroeiro das causas urgentes, santo Expedito também é conhecido como padroeiro dos militares, dos estudantes e dos viajantes. Ele era militar e, se já não bastasse a tradição que envolve o seu nome, temos a da sua conversão. Conta-se que, assim que resolveu se converter, uma tentação se manifestou em forma de corvo. O animal gritava “Crás! Crás!”, que significa, em latim, “Amanhã! Amanhã!”. O que se esperava era que ele adiasse o batismo, mas Expedito teria pisoteado o corvo e gritado: “Hodie! Hodie!”, ou seja, “Hoje! Hoje!”. E assim agiu.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Sócrates e Gálata

ADOLESCENTE CELEBRARÃO JUBILEU COM O PAPA FRANCISCO

Os adolescentes também celebrarão o seu Jubileu no âmbito do Ano Santo da Misericórdia convocado pelo Papa Francisco. De 23 a 25 de abril, milhares de jovens e adolescentes entre os 13 e os 16 anos, provenientes de diversas partes do mundo, estarão reunidos em Roma e no Vaticano para participar de momentos de reflexões, mas também de espetáculos.
O Jubileu dos Adolescentes está estruturado em quatro momentos principais: a peregrinação à Porta Santa, a Festa dos Jovens, a Santa Missa com o Papa Francisco e as Tendas da misericórdia.
A peregrinação à Porta Santa tem início com a preparação ao Sacramento da Reconciliação, que se realizará nas três Igrejas Jubilares (San Salvatore in Lauro, Santa Maria in Vallicella e San Giovanni dei Fiorentini), na manhã de sábado, 23 de abril.
Mais tarde, chegando ao Castel Sant’Angel, terá início o percurso reservado aos peregrinos que vão percorrer toda a Via da Conciliação, até a Praça São Pedro, onde haverá confessionários, com sacerdotes atendendo confissões em diversas línguas. Após esse momento, os adolescentes poderão finalmente atravessar a Porta Santa, indo até o Túmulo de Pedro para a profissão de fé e as outras orações para a indulgência jubilar.
A Festa dos Adolescentes
No sábado, aqueles que tiverem concluído o percurso jubilar, poderão ir ao Estádio Olímpico a pé, em grupos, a partir da Basílica de São Pedro, a cada duas horas. Ao longo do trajeto, serão distribuídos kits refeição para aqueles que fizeram o pedido, segundo indicações inseridas no site do Jubileu. A festa termina por volta das 22 horas.
Missa com o Papa
Na manhã do domingo, 24 de abril, às 10 horas, os adolescentes têm um encontro marcado na Praça São Pedro com o Papa Francisco, que presidirá a celebração da missa.
Tendas da Misericórdia
Sete praças no Centro Histórico de Roma acolherão as Tendas da Misericórdia, que contarão aos jovens e aos cidadãos de Roma e do mundo alguns testemunhos sobre as obras de misericórdia espirituais e corporais. São elas: Piazza dela Minerva, Piazza del Popolo, Piazza di Spagna, Piazza Navona, Piazza Santa Maria in Trastevere, Piazza di Santa Maria in Vallicella (Chiesa Nuova), Piazza Pia em Castel Sant’Angel.
Acolhida em Roma
O Serviço para a Pastoral Juvenil da Diocese de Roma e o Centro Oratórios Romanos estão organizando a acolhida nas Paróquias, nos Institutos religiosos, nas Escolas Católicas e em outras estruturas que se disponibilizaram em acolher os jovens que participarão ao evento.
Por Canção Nova, com Rádio Vaticano